domingo, fevereiro 17, 2013

remind myself to remind myself

Aaaah... a gloriosa satisfação de criar to do lists. Encher papiros quilométricos de itens, a fazer, a procurar, a comprar, a consertar... Escrevinhar post-its – que mesmo se forem de outra cor acabam por se tornarem amarelos com o passar do tempo – e forrar o ecrã do computador com eles. Fazer inúmeras anotações em caderninhos que, dia-após-dia, passam da mesa de cabeceira para a carteira e vice-versa. Rabiscar pedaços de papel, guardanapos ou em desespero, a própria palma da mão, com lembranças de última hora.
Falando por mim, no caos que me rodeia e que frustrantemente não consigo domar, estes rituais têm o intuito de ajudarem a não descurar assuntos minimamente importantes, para que a vidinha siga um pouco mais organizada e metódica. 
Sempre cheia de boas intenções, o ano inteiro... Até tenho umas folhinhas cor-de-laranja "especiais" exclusivamente para as listas do supermercado. Ora, que requinte.
A listagem da passada semana apresentava-se bem preenchida e, entre assuntos mais burocráticos, urgentes e sérios, assim que detectei no duche o boião a ficar algo oco, o item "comprar shampoo" foi acrescentado e sublinhado. Mas, volvida outra semana, aqui tenho o mesmo rectângulo de papel, amarfanhado e sem nenhuma check mark assinalada. 
Porquê?
segunda-feira – nem li a lista
terça-feira – nem saí de casa
quarta-feira – saí de casa mas nem me passou pela cabeça
quinta-feira – passou-me pela cabeça mas o supermercado já estava fechado
sexta-feira – who cares? é sexta-feira
sábado – outras prioridades falaram mais alto
domingo: enfiada na banheira e já ensopada em água a ferver, o gesto de esticar a mão para agarrar o shampoo foi abruptamente paralisado. A ideia de sair dali e procurar amostras roubadas em hotéis não pareceu nada aliciante (friiiiiiiiio), pelo que com um subtil encolher de ombros, decidi que uma compota de morango (ver 7 posts abaixo...) poderia dignamente cumprir a função. 
Corri o risco de ficar com o cabelo feito num ouriço mas, ou era isto, ou fingir que me enganei outra vez.
Desmiolada por desmiolada, mais vale assumir.

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quinta-feira, fevereiro 14, 2013

valentona

Já que esta casa é silly e kinky todo o ano – com todo o gosto e muito prazer – hoje, dia 14 de Fevereiro, não será excepção.
Escuso-me a retóricas de prós, ou contras. Potato/patato, tomato/tamato, o ovo ou a galinha. Always, the same old story.
Essencialmente, cada um faz o que quer. Ou... o que pode.
Mas como sou muito fada/dada a (des)celebrar o que quer que seja, convidei uma amiga para jantar. Um bife (um bife, um bife, o meu reino por um bife!), um bom vinho e conversa de miúdas pareceu-me uma boa ideia para a animar. Está deprimidissima. Deprimida porque é "dia dos namorados", raios parta esta coisa. Deprimida porque não tem namorado. Deprimida porque, na sua perspectiva, sair hoje ia deixá-la, imaginem, mais deprimida. E ainda como bónus, uma dose de depressão extra só de prever as olheiras e a ressaca do dia seguinte.
E eu? Que direi? Exactamente na mesma situação mas corajosamente disposta a ultrapassar meros detalhes e, vai-se a ver, ainda por cima levei com uma tampa! Trufas, assim, sem dó nem piedade. 
Com o ego nas ruas da amargura, sei perfeitamente que as minhas olheiras estarão cá amanhã, – infelizmente, eternamente imutáveis – com ou sem jantar.
Quanto à ressaca, logo se vê. Acompanhada ou sozinha.

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terça-feira, fevereiro 12, 2013

play-forward-rewind-play

O drama do dia em 24 alíneas:
1
um monte de roupa para lavar
2
uma carga feita à máquina 
3
 um monte de roupa para pendurar no estendal
4
  chuva
5
impossibilidade de pendurar a roupa no estendal
6
mesmo sem chuva, a mesma impossibilidade
7
afinal estou sem estendal (outro drama com direito a alíneas próprias)
8
monte de roupa artisticamente empilhada em cima do radiador
9
dormir
10
uma pirâmide de roupa, por uma qualquer falha técnica, desmorona-se  
11
uma Milú descobre nova cama caída do céu
12
a noite de sono provoca-lhe um lombo húmido
13
o meu acordar provoca-me uma irritação para o resto do dia
14
pilha de roupa feita numa rodilha e coberta de pêlos brancos
15
o mesmo monte de roupa para lavar
16
nova carga feita à máquina
17
uma cadela encardida escapa, por uma unha negra, ao programa de centrifugação
18 
um monte de roupa para secar
19 
sol 
20
impossibilidade de pendurar a roupa no estendal
21
mesmo com sol, a mesma impossibilidade
22
afinal estou sem estendal
23
monte de roupa artisticamente empilhada em cima do radiador
24
(...)

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segunda-feira, fevereiro 11, 2013

c'um caraças


Por vicissitudes da oitava vida paralela da fada, nos últimos tempos estive em permanente ping-pong de emails com uma rapariga francesa. Super querida desde o primeiro contacto, as mensagens foram evoluindo informalmente e, cheias de simpatias de uma para com a outra, ficámos as melhores amigas. Assim, cutchi-cutchi, tu-cá, tu-lá.
Passaram-se 3 meses de afável e divertida comunicação em preparação para uma visita dela a Lisboa, onde pretendia trazer a filhota para comemorar os seus 10 anitos e, expressamente, para brincar ao Carnaval :) 
Pareceu-me uma excelente ideia e muito original presente de aniversário. Imaginei-a uma parisiense estilosa, de franjinha e bóina, a passear com a criança pela mão nas calçadas de Lisboa e, claro, sempre absolutamente firme no alto dos seus stilettos. A imagem era bonita.
Finalmente chegou! Hoje. E como não fui recebê-la pessoalmente, contactei logo a pessoa que o fez para saber se tudo tinha corrido bem. Queria ter a certeza de que estava a ser bem tratada.
E sim, sim, confirmaram-me que correu tudo às mil maravilhas, a miúda é uma querida, e o pai também!
Oi?
O pai? 
Ela, a minha querida amiga, afinal é um ele...
Comecei a pensar onde me enganei tanto. Terá sido no nome andrógino a remeter para personagens de manga japonesa?
Terão sido os inúmeros detalhes que procurou saber sobre Lisboa? E sobre todos os eventos e festarolas de Carnaval? 
Terá sido a preocupação e minúcia em garantir e transformar esta viagem numa inesquecível surpresa e festa para a filha?   
Estou algo embaraçada comigo própria. Fui preconceituosa... tirei ilações precipitadas, em suma, fiz uma leitura imediata e errada sem nunca me passar pela cabeça a possibilidade de uma realidade diferente. Medo.
E claro, nunca irei revelar a minha gaffe à menina...
Sem querer arranjar justificações fáceis, talvez o facto de todos os emails (incluindo o subject e assinatura) terem sempre chegado forrados de bonecada e florzinhas (desde o primeiro), possa ter sido o pequeno tudo-nada a provocar a confusão.
"(・_・?) ☆彡 (¯`·. trá-lá-lá-and-so-on-and-on-and-on.·´¯) □_ヾ(・_・ )"
Get my point? E afinal... do que é que isto serve para tirar as conclusões a que cheguei? Exacto... nada, simplesmente nada.
Mas, fantástica coincidência tento convencer-me –, é Carnaval, e ninguém leva a mal :\
E, verdade, verdadinha, fartei-me de rir com o "trocadilho" :)))

lição (finalmente, ok, parcialmente...) aprendida: don't judge the dog by the fleas
estou perdoada?

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sexta-feira, fevereiro 08, 2013

democracia


Depois de ter lido isto, surgiu-me uma ideia.
Alguém vai negar-me este direito?

quinta-feira, fevereiro 07, 2013

super shopping

Para tentar combater este estado catatónico em que me encontro, nada melhor do que arriscar um simples exercício de terapia, vulgo, uma visita ao supermercado. 
Talvez o facto de não ter uma côdea de pão na despensa nem um ovo choco no frigorífico, tenha contribuido para uma momentânea rajada de coragem e energia.
Mas aqui no bairro, é sempre uma alegria a ida às compras, pois não existe melhor e mais rápida forma de encontrar a vizinhança.
Hoje não foi excepção, quando dois queridos amigos me procuraram na fila da caixa, depois de terem encontrado a Milú Maria atarrachada à porta da loja. E quando saí tinha outra amiga a coçar os bigodes à bicha. Está provado que é bom ter "alguém" que anuncia, de forma tão inequívoca e distinta, a minha presença :)
Outro detalhe que contribuiu consideravelmente para o sucesso da incursão terâpeutica, foi o facto da superfície comercial se encontrar envolvida (aos altos berros) pelas melodias trá-lá-lá lânguido/melosas do nosso mui estimado Dean.
Por momentos, pensei que ainda era Natal :) e o cenário de bróculos, tomates, queijos e chouriços, ganhou uma certa aura de videoclip. Creio até que cheguei a retirar da prateleira um frasco de maionese, em câmara lenta.
Ainda mais emocionada fiquei quando, no corredor das bebidas, me cruzei com um rapaz que assobiava, compenetradamente, com toda a segurança e convicção, os flauseados de That's Amore. Não o conheço de lado nenhum, mas subiu instantaneamente 300 pontos na minha consideração.
Amanhã talvez arrisque ir ao talho.

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quarta-feira, fevereiro 06, 2013

reborn

Nestes dias a fada morreu (mais) um bocadinho.
Entre respirar fundo com um nó na garganta e a árdua tarefa de começar lentamente a encerrar portas, alguém muito especial teve o gesto supremo de me levar a usufruir um tratamento com a capacidade de proporcionar efeitos positivos imediatos.
Ontem, pela primeira vez em um ano e meio, passei longos momentos em frente ao mar, a absorver o cheiro do oceano e o calor do sol.
Passadas algumas horas não resisti, despi os collants, descalcei os sapatinhos e, enfiada em roupas de lã, entrei na água. Durante infinitos minutos, momentary bliss foi tudo o que senti.
Por mim, ainda agora lá estaria. Mesmo enregelada até aos ossos e com a bainha do vestido encharcada.

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quarta-feira, janeiro 30, 2013

self-bite

Numa destas manhãs acabou-se-me o gel de banho. 
De regresso a casa, já tarde, entrei num supermercado chinês (têm o meu eterno apreço pelos magníficos horários que praticam, 365 dias por ano...), e percorri longamente as prateleiras dos productos de higiene pessoal. A oferta de artigos para o banho era imensa e, devo dizer, todos de marcas desconhecidas. Hesitante, demorei eternidades até me decidir por um. Tal como faço sempre com quase tudo o resto (lava-chão, detergente da roupa, sabonete líquido, etc, etc, etc), desenrosquei mil tampinhas e cheirei todos os líquidos. Finalmente encontrei um extremamente apetitoso e dei por encerrada a sessão de compras.
Na manhã seguinte, já no chuveiro, a coisa começou mal. Para fazer o gel sair tive de agitar e espremer a embalagem como se fosse um frasco de Heinz Ketchup. E de repente: pop! O gel saltou.
Fiquei a olhar para a minha mão e por momentos pensei que afinal tinha comprado um boião de compota de morango ou framboesa. A cor, espessura e textura são idênticas. Provavelmente o sabor também...
Dado o rótulo estar escrito na língua de um qualquer país 37 graus a sudoeste do Cazaquistão, não consigo apurar com grande rigor os ingredientes. Não imagino sequer se a médio prazo esta geleia me vai fazer cair a pele ou provocar um ataque de urticária. 
A nível de efeitos a curto prazo, no entanto, já deixou algumas marcas de dentadas nos meus braços. Não se preocupem, a Milú está inocente. 
São apenas o resultado de actos de self-indulgence, leia-se: foram auto-infligidas.

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segunda-feira, janeiro 21, 2013

bem aviado

Hoje, durante o almoço, estive a debitar tristes aventuras que vivi na semana passada, com um novo trabalho e cliente. O dito, um senhor com discurso floreado cheio de poesias e salamaleques, porte majestoso, maneirismos e mordomias de cavalheiro de outros tempos, voz doce, pausada e lânguida, pode ser descrito em suma, como sendo um senhor com S grande. Em resumo também, foi o pior cliente que jamais tive em tempo algum, autista, desconfiado, desfasado de realidades básicas e demente ao ponto do desespero. O trabalho foi rápido mas perdi anos de vida. E ainda por cima já fala de projectos futuros...
Um amigo ao ouvir a estória comentou que com isto, pelo menos eu teria assunto para o blog. Nã, nã, nã, nem pensar.
Quase preferia contaminar estas paredes com estórias do pesadelo paralelo que tem sido as obras aqui do condomínio. Isso mesmo, aventuras, e acima de tudo, desventuras com a vizinhança e a hercúlea e penosa tarefa (em curso) para restaurar e pintar as fachadas do nosso Castelo. Mas afinal também não vou falar disso pois amuei ao saber da cor escolhida para as paredes. Vou ter que viver com um azul deslavado a puxar para o cueca, em detrimento do cor-de-rosa – ora bem – tão popular por estas colinas. E não faço mais comentários, que estes últimos dias não têm corrido nada bem.
No entanto tenho algo que vos quero mesmo contar. Depois de ter deixado a Milú Maria o dia todo sozinha em casa a passar fome, antes de regressar ao lar lá fui a correr comprar um pacote de ração, antes que ela se afinfasse a algum par dos meus sapatinhos. Fiz as compras numa mercearia popular no bairro chique do Chiado.
Enquanto aguardava a minha vez para pagar, oiço o senhor à minha frente (claramente cliente habitual), berrar para a dona do estabelecimento:
– Ó Dona Paula! Tem torresmos???
– Tenho sim, Sr. Eduardo!!!
– Então avie-me aí umas 200 gramas!
– É pra já!
E pronto, isto sim, é verdadeiro material no sense. Fico feliz por ter conseguido voltar a escrever algo neste blog.
Até à próxima! Será em breve, concerteza.

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segunda-feira, janeiro 14, 2013

guess what? pull it!

Bom design. Bom packaging. 1910.
Os fins justificam os meios.

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sexta-feira, janeiro 11, 2013

passarinho no ninho

Esta semana estive a tirar umas fotografias e a meio do processo fiquei com o cartão de memória cheio. Fui ao menú da máquina e comecei a apagar imagens antigas. Para terem uma ideia de há quanto tempo não fotografava, pelos deletes fiz uma viagem até às férias de 2011...
A meio, deparei-me com estas imagens, esquecidas e nunca despejadas para o computador.
Remontam a um dia de limpezas cá em casa, em que distraidamente coloquei uma taça de madeira (32 cm de diâmetro) no chão, cheia de amostras de tecidos. Quando dei conta, um passarinho tinha-se alojado lá dentro...
Não imagino como a bola peluda conseguiu contorcer-se e encaixar-se perfeitamente nesta "casca", que decerto considerou muito atraente e confortável. 
Claro que não resisti a registar o momento e a rir perdidamente enquanto (sem sucesso) tentava desmontar o ninho...

Milú, Milú, se não existisses tinhas que ser inventada.

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quinta-feira, janeiro 10, 2013

waiting for summer

Aaaaaaaah! %-)
Hoje recebi a prenda de Natal mais estrepitosa que podia imaginar: um bikini!
Retro, retro, lindo de morrer. Não é este da fotografia, mas quase que podia ser, eheheheheh.
Mil beijinhos rechonchudos para o Charlie, o amigo mais querido que me estraga com mimos.
Lá está, pode ser Natal quando uma fada quiser. Obrigada! :))))

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quarta-feira, janeiro 02, 2013

new beginnings (repeat)

"Ano Novo, Vida Nova"
Hum... hum... de boas intensões, está a fada cheia. 
Sendo do conhecimento universal que, as resoluções de ano novo duram, sensivelmente,
uma semana, vamos ainda no dia #2 e já estou a ficar desorientada.
Fairies always be fairies.

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segunda-feira, dezembro 31, 2012

goodbye forever

Photobucket 

Desejosa de fugir a sete pés deste 2012, ano horribilis (mais um...), espero que pelo menos o efeito de (muitas) bolhinhas de champagne me ajude a entrar em 2013 
looking at the world through rose-tinted glasses.
tchim-tchim

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sexta-feira, dezembro 28, 2012

(...)

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
AHHHHHHHHHHHHHH!!!
Preciso de um exorcismo.

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segunda-feira, dezembro 24, 2012

*ho*ho*ho*

Nesta casa este ano praticamente não há Natal.
(não esquecer no entanto que o calendário das festividades continua)
Realidade atípica, algo triste, do que costuma ser a tradição.
Mas muitos outros natais virão.
E que nunca faltem luzinhas a brilhar :)

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domingo, dezembro 23, 2012

strange love


 
 Está escolhido o meu filme de Natal 2012.
Quem continuar a duvidar da magia de Tim Burton só tem a perder.
E ao ver isto e isto, novamente tenho a certeza inabalável da profissão que me faria feliz 
24 horas por dia, 365 dias por ano.
Sonhar é fácil. 


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sexta-feira, dezembro 21, 2012

genericamente






E não estou a falar do fim do mundo.

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segunda-feira, dezembro 17, 2012

so much to do, so little time

Tenho andado tão distraída e ocupada com os zig-zags do quotidiano que, só hoje tive uma epifania que me provocou um baque no coração: o mundo acaba daqui a 5 dias.
Andamos de um lado para o outro feitos baratas tontas, perdemo-nos em miudezas, o tempo voa num piscar de olhos e puff, olha, sem mais nem menos, afinal é já agora. 
E assim, às portas do Natal. Quer isto dizer que nem vamos ter direito a perú, filhóses e bolo Rei? Hum? E ninguém se insurge? Uma petição? Uma manifestação? Nada? É infame.
E eu aqui, com a casa por limpar, a roupa por lavar, a cadela por tosquiar e as finanças por pagar. Estou tramada.
Pior, pior do que isso tudo, o fim do mundo é daqui a 5 dias e eu não tenho nada decente para vestir. Stress!!! 

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sábado, dezembro 15, 2012

let it snow

Ouvi dizer que hoje nevou em Lisboa! A sério? Oh... escapou-me o momento :(
Ontem, a uns senhores da Letónia, garanti que tal fenómeno nunca ocorria. 
Para isso teriam de ir à Lapónia. 
Enganei-me.

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quinta-feira, dezembro 06, 2012

cold feet

The rain in Spain stays mainly in the plain.
Já em Portugal, a realidade é outra. Raios e chuviscos!

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quarta-feira, novembro 28, 2012

sobe, sobe, balão sobe

Há uns dias, estava a fada novamente numa varanda no Chiado, quando alguém na esquina da rua soltou um balão de hélio.
Não era um balão qualquer e não parecia ter fugido vilmente das mãos de uma criança distraída. Tinha a forma de um "balão de pensamento" cartoon style. Era formado por um balão grande, "fofinho" e recortado às ondinhas, e outros três mais pequenos amarrados ao longo do cordel.
Só consegui ler a missiva escrita no maior, qualquer coisa como "leva-te contigo, leva-me a passear". Se conseguisse, tinha aceite o convite, enquanto mentalmente fazia uma associação imediata à  canção da Manuela Bravo.
Lá foi ele, sozinho, a trepar pelos ares, iluminado pela luz do sol. Perdi-lhe o rasto quando desapareceu por detrás de uns telhados, mas alguns minutos mais tarde voltei a vê-lo, já lá longe, só um pontinho branco no céu, a grande altitude.
E voou, voou, sempre a subir, determinado em ir entregar a sua mensagem a algum passageiro de um Boeing 737. Bon voyage e que alguém tenha aceite o desafio.

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terça-feira, novembro 27, 2012

(also) dumb ways to live

 
[roubado no facebook ao MSS]

Tão bom!

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sábado, novembro 24, 2012

blind, deaf, mute


Já sabia por intuição, mas não queria saber. I'm not a wise girl, never been.
Não vejas, não oiças, e muito menos, não fales.
Come bananas fada, come bananas.

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segunda-feira, novembro 19, 2012

arrancar olhinhos

Relaxante...

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quinta-feira, novembro 15, 2012

o convite da loucura

A fada decidiu dedicar-se com maior empenho à arrumação da casa, incluindo livrar-se de tralhas inúteis. Tarefa hercúlea e quase impossível, direi, pelo que iniciei o processo simplesmente a limpar emails. Afinal tinha (tenho) qualquer coisa como 11.600 mensagens acumuladas na inbox. E encontrei esta, da qual faço copy-paste em baixo, datada de 2004... E ainda estou na dúvida se faça delete, ou não.

A Loucura resolveu convidar os amigos para tomar um café em sua casa.
Todos os convidados foram. Após o café, a Loucura propôs: Vamos brincar às escondidas?

Escondidas? O que é isso? – perguntou a Curiosidade.
Escondidas é um jogo. Eu conto até 100 e vocês escondem-se. Quando terminar de contar, eu vou à vossa procura, e o primeiro a ser encontrado será o próximo a contar.
Todos aceitaram, menos o Medo e a Preguiça. 1, 2, 3... e a Loucura começou a contar. A Pressa foi a primeira a esconder-se num lugar qualquer. A Timidez, tímida como sempre, escondeu-se na copa de uma árvore. A Alegria correu para o meio do jardim. Já a Tristeza começou a chorar, pois não encontrava um local apropriado para se esconder. A Inveja acompanhou o Triunfo e escondeu-se perto dele debaixo de uma pedra.
A Loucura continuava a contar e os seus amigos iam-se escondendo. O Desespero ficou desesperado ao ver que a Loucura já estava no noventa e nove. CEM! – gritou a Loucura – Vou começar a procurar...
A primeira a aparecer foi a Curiosidade, já que não aguentava mais querendo saber quem seria o próximo a contar. Ao olhar para o lado, a Loucura viu a Dúvida em cima de uma cerca sem saber em qual dos lados ficar para melhor se esconder. E assim foram aparecendo a Alegria, a Tristeza, a Timidez...
Quando estavam todos reunidos, a Curiosidade perguntou: – Onde está o Amor? Ninguém o tinha visto. A Loucura começou a procurá-lo. Procurou em cima da montanha, nos rios, debaixo das pedras e nada do Amor aparecer. Procurando por todos os lados, a Loucura viu uma roseira, pegou num pauzinho e começou a procurar entre os galhos, quando de repente ouviu um grito. Era o Amor, gritando por ter o olho furado com um espinho.
A Loucura não sabia o que fazer. Pediu mil desculpas, implorou pelo perdão do Amor e até prometeu segui-lo para sempre. O Amor aceitou as desculpas.
Hoje, o Amor é cego e a Loucura acompanha-o sempre. FIM

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quarta-feira, novembro 14, 2012

the pink is always there


E lá deixei eu outra vez o blog ao abandono.
O trocadilho é de meia tijela, mas isto tudo porque andei a dar no cavalo.
No do D. José, claro.

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quinta-feira, novembro 08, 2012

babies, come to mummy

Aaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!!!!!!!!!!!!!!!!
Não estou em mim! Dia histórico! Julguei que nunca mais chegaria!
Hoje comprei um par de sapatos! Comprei um par de sapatos! Comprei um par de sapatos! :D
Sim, em anos idos, isso seria notícia aqui no estaminé, dia sim, dia não, mas agora a realidade é bem mais triste (maldita crise...). Para que fique registado (sem qualquer orgulho), o último par de sapatos que comprei foi em Maio... de 2011. Quem me viu, quem me vê.
Enfim, estou radiante porque encontrei, sem sequer estar à procura, um parzinho de singelos sapatinhos pretos de que muito precisava para o dia-a-dia, de salto, confortáveis (dá para correr empoleirada neles) e "com a minha cara". Pelo menos foi o que o menino vendedor disse logo. Mas como a marca é dysfunctional, ainda posso vir a questionar-me sobre o parecer dele.
Não interessa, eu estou convencida e sei que os vou usar até me cairem dos pés.
Trá-lá-lá!!! Estou tão feliz!!! (fada com esgar de extâse e plena futilidade estampado na cara)

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quarta-feira, novembro 07, 2012

shaken, not stirred

Estando empoleirada numa varanda no centro do Chiado observei, insuspeitamente a meio de uma tarde cinzenta, um rapaz a sair do restaurante em frente. Era um dos empregados que vejo habitualmente e trazia nas mãos uma bandeja com um enorme copo de cocktail, repleto quase até ao bordo, com o que aparentava ser um muito tentador dry martini.
Com uma concentração admirável e passinhos de gueicha, desceu a calçada e com uma destreza de malabarista conseguiu entrar num prédio, uns metros adiante, sem entornar uma única gota.
Imaginei que alguma menina very fashionable tinha encomendado a bebida enquanto se submetia a uma sessão de pampering num também very fashionable cabeleireiro – exactamente a porta por onde o barman entrou.
O que me deixou espantada foi a rapidez com que voltou a sair, com mesma bandeja e o mesmo copo – mas vazio. Conclui que, das duas uma, ou a rapariga se viu descabelada ao espelho e bebeu o martini de um trago, em desespero. Ou, aquele copo era apenas um refill de muitos outros e que, estando a ser penteada ou não, iria sair descabelada à mesma...
E assim se passa o tempo de fumar um cigarro. 

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segunda-feira, novembro 05, 2012

breathless moments

Ai-ai-ai, ui-ui-ui, lá vai a fada atirar-se novamente de cabeça. 
Também de braços, pernas, optimismo naïve e olhar posto no céu. 
E um friozinho no estômago, tentando ignorar a falta de rede.
Oh well, há-de correr tudo bem, ok? Glup.

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