quarta-feira, março 24, 2010

crónicas das américas #1



Qual foi a primeira coisa que a fada fez mal aterrou do outro lado do oceano? Qual foi? Qual foi?
Na verdade foi ir ao beauty parlor da sua preferência e entregar o tratamento da manicure nas mãos de dedicadas e exímias meninas coreanas, mas enquanto o verniz ainda secava foi logo a correr ao encontro de piolhos, marcianos, decapitados e muitos outros adorable little monsters.




Obviamente que a escolha das datas desta viagem tiveram em consideração esta exposição. Não é todos os dias que Tim Burton invade as paredes do MoMA e apesar da visita não ter sido fácil no meio de tanto público e tanto espólio para fruir atentamente, a experiência foi de bradar aos céus. :)))



Para não perder o andamento, mal regressei a Lisboa fui ver Alice in Wonderland. Obra-prima, delícia completa!
Eu sei que o tema já foi ultra batido e discutido mas como é possível ouvir comentários do nível: "adormeci", "não é um bom filme", "não tem nada a ver com a estória da Alice", and so on... (???)
Para quem subscreve tais sentimentos a fada só tem umas palavrinhas de desprezo... perdoem a veleidade... mas isso sou eu, uma deslumbrada e amante incondicional de Mr.Burton. Forever!

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segunda-feira, fevereiro 22, 2010

os caminhos da arte...


Mais ou menos todos os anos por esta altura, a fada costuma fazer umas incursões a países estrangeiros sempre com o nobre objectivo (desculpas...) de fruir em nome da arte. E com enorme prazer!
Este ano os planos mantêm-se no mesmo seguimento mas, em vez de passar uns dias a enfardar tapas e canãs, vou ter que me contentar com hamburgueres e coca-colas (ou de preferência cheesecakes e cosmopolitans)... ;D

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sábado, fevereiro 06, 2010

diário de uma fada #5

corria o mês de Outubro
terra à vista?
Trabalho e stress atirados para trás das costas e com apenas uma tarde de praia no papo – a fazer as vezes das férias de verão –, a fada estava muito desolada e desejosa por uma temporada à séria de sopas e descanso, mar e muito sol.
Apesar de o clima neste país se ter mantido quase tropical até aos finais de Outubro, o plano era procurar novas rotas, de preferência nos mares do sul (os verdadeiros).
Sem receios de gripes A, B ou Z e com a oferta de tarifas ao preço da chuva a fada começou a sonhar com o México :D
Depois de muuuuuuitas conversas e discussões com a famelga de amigos, as conclusões não foram brilhantes e
a eventual escolha de destinos quase provocou uma pequena guerra. Não gostamos de Cancun, não gostamos da Riviera Maia, não gostamos de resorts e muito menos de pacotes com americanos barrigudos. 100% de acordo!
Mas no impasse e com o tempo a passar – frustração das frustrações – na hora da verdade ninguém estava disponível para zarpar (excepção feita para a Milú que pôs logo as 4 patas no ar...) e a fada resignou-se em passar mais um inverno cinzento por terras lusas.
De qualquer forma, a médio prazo o sonho mantém-se e se alguém da vizinhança tiver experiências e sugestões supimpas sobre o país dos Incas, elas serão muito bem vindas. Gracias!

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sábado, fevereiro 21, 2009

diário de uma morte madrilena


A fada é uma exagerada.
Claro que este período de ausência não foi um (completo) mar de tédio. Entre muitas festas e noites de perdição aqui na capital, também fui à habitual peregrinação ao país vizinho, a rotina de todos os meses de Fevereiro.
Uma pequena injecção de arte sabe sempre bem, em particular este must que recomendo vivamente a todos. Definitivamente o museu do imaginário é parte do pão que nos alimenta, mas a pujança da obra "viva" é algo que faz levitar.
Para contrabalançar as emoções da fruição artística, nada como uma visita deveras produtiva às rebajas e ter a felicidade de enriquecer o guarda-roupa com deliciosas peças da minha estilista preferida, entre outras..., trá-lá-lá!
Sim, estes dias de Madrid mataram-me!, de alegrias... e das noites nem vos falo :)

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quinta-feira, junho 05, 2008

bari é barril



Não, não fui às Arábias. Já sabem, fui a Bari.
Aconteceu que a fada ficou alojada no Sheraton, uma bizarma/mamarraxo que faria um magnífico cenário de um qualquer filme tacky anos 70, mas que consta ser o melhor hotel da cidade (rolling eyes...).
Ou... não tivesse sido o refúgio escolhido para albergar Sua Majestade Qaboos Bin Said, o Sultão do Omã (humildemente classificado entre os Top 10 d0 - $$$ - petróleo).
Já lá estava quando cheguei, ainda por lá ficou quando parti, e foi francamente impossível ignorar a sua presença. Infelizmente não me cruzei com ele no elevador e, assim sendo, ainda não foi desta que arranjei um marido à medida (nem um palácio space-age).
Mas garanto que foi tudo muito, muito exótico: 100 quartos reservados para a comitiva, uma bateria de motoristas e Mercedes pretos em permanente plantão, um batalhão de seguranças escondidos atrás de cada palmeira (literalmente) e um buffet de pequeno-almoço em constante atmosfera de intriga internacional.
Ah! e cortesia do Sultão e do Hotel: proibição de bebidas alcoólicas. Em todos os quartos, para todos os clientes!
Viva o luxo asiático, pois sim...

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quarta-feira, junho 04, 2008

bari é babbo



Não, não vou falar do Natal. Já sabem, estive em Bari.
Ora, quem vai a Bari e não vê o Pai Natal é como ir a Roma e não ver o Papa. Em Roma nunca vi o Papa e em Bari não tive melhor sorte. Mas tentei, tentei com muita convicção, ou não fosse o mito do Natal um dos meus favoritos.
Ficam a saber que os ossinhos de São Nicolau - o verdadeiro - (qual Santa Claus Coca-Cola, qual carapuça) repousam na imponente Basilica San Nicola e que a relíquia, vilmente
rapinada em Myra algures no século XI, é um dos ex-libris da cidade.
Invariavelmente como acontece sempre em visitas turísticas, a cripta do túmulo estava de momento encerrada ao público, para efeito das limpezas diárias da vassoura e da esfregona...
Acompanhada pelas minhas amigas de aventura, esperámos, esperámos, esperámos, sentadinhas na última fila de bancos da igreja, a aproveitar o descanso aos pés, e a olhar para as gárgulas do tecto.
Passou uma hora e a igreja começou a ser invadida por discretas criaturas muito aprumadas dentro de vestidos de tafetá e gravatas de seda ao pescoço. Entretanto entrou a noiva. Já que ali estávamos, não nos mexemos e assistimos ao casamento...
Como a cara da noiva estava mais tesa do que a múmia do Babbo Natale e como ainda não tinham acabado de lhe limpar o pó ao esqueleto, desistimos da ideia da peregrinação e partimos para outra freguesia em busca de relíquias mais valiosas: sapatos!
Essa sim, foi uma missão bem sucedida :D

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terça-feira, junho 03, 2008

trullilândia



Algures em Bari
fui raptada por uns quantos duendes (a maioria deles falava sérvio...), enfiada num combóio e transportada por entre os campos em direcção a uma verdadeira fairyland.


Património Mundial, Alberobello, à distância de 4 euros e 1h30m de viagem, é uma pequena cidade formada pela maior concentração (1500!) de casinhas de estrumpfes, colmeias, cogumelos, pirolitos, whatever: os vulgo trullis.
E são truly-truly espantosos a compôr um muito, muito, realista cenário de conto de fadas :D
Construções únicas no mundo, remontam aos séculos XV/XVI e, segundo reza a lenda, originalmente resumiam-se a abrigos temporários, dado que na zona só era permitida a fixação de populações a troco de elevadas taxas à corte.
Assim, os trullis são "simplesmente" blocos de pedra calcária artisticamente empilhados e equilibrados sem qualquer tipo de argamassa.
Se porventura o cobrador de impostos rondasse por perto, com uns valentes empurrões,
os astutos habitantes reduziam a aldeia a um monte de calhaus e... trufa com o trulli... nada a declarar :)



Quanto aos habitantes da Trullilândia (os trolls, suponho...), não esbarrei com nenhum. Muito menos com a Branca de Neve ou algum dos sete anões...

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segunda-feira, junho 02, 2008

bari é baril



Greetings! Após mais uma longa ausência devida a nova remessa de trabalho e ainda muita preguiça acumulada e renitente em desaparecer, a fada também levou sumiço nos últimos dias porque esteve em Bari.
Tirando 48 horas seguidas sem dormir nas vésperas da viagem, uma gripe medonha que me deixou surda durante 3 dias, um avião perdido à partida e uma mala extraviada à chegada, tudo correu às mil maravilhas :)
O sul de Itália revelou-se o oposto da fama que tem e afinal as pessoas são super simpáticas, educadas e prestáveis, os serviços eficientes, a paisagem lindíssima e os espaços públicos e património extremamente limpos e bem conservados (pelo menos o que vi).
Entre dias de trabalho e chuva (mas sempre mui feliz
na companhia de velhos colegas da Bienal), também houve abertas de sol tórrido e passeios de dolce fare niente.



Claro que parte do deslumbre foi dedicado a gulosos apetites saciados pelas delícias locais. Experimentem uma fatia de caciocavallo (um queijo primo da cabaça...) do tamanho de um bife e preparado como tal: grelhado ou panado ou frito. Nham!
E valha-nos não existir um braço infiltrado da ASAE por aquelas bandas ou os orecchiette (orelhinhas...) amassados, cortados e moldados em plena rua não teriam direito a prato típico da Puglia.
Ah! É verdade, também são secados ao léu e prosaicamente sacudidos com uma pá do lixo...

to be continued...

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sexta-feira, fevereiro 02, 2007

sabedoria universal



"Não se preocupem demasiado com as lides domésticas..."
(lição de esloveno #1)
Hvala!

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quinta-feira, fevereiro 01, 2007

zdravo!



A fadinha está de volta :-D e :'-( apenas para descobrir que dentro do doce lar de Lx, a temperatura não difere muito daquela sentida, debaixo de céu aberto, nas terras da Eslovénia... Brrrrrr!!!
E eu ali, a dormir num quarto aquecido a 26º, com dois edredons a fazerem-me suar as estopinhas de Ljubljana, do melhor.
Bom, para combater o frio nada melhor do que umas calorias extra e... conforme prometido, aqui deixo uma amostra dos docinhos lá do sítio.
Em cima, podem ver o famoso Prekmurska Gibanica, uma espécie de strudel originário do norte do país e que, segundo me disseram, para ser o único e verdadeiro deve ter 60 (s-e-s-s-e-n-t-a) camadas! Mas começo a pensar que devo ter sido eu que percebi mal...
Enfim, camada a mais ou camada a menos, recomenda-se que a iguaria seja consumida como prato principal do almoço ou do jantar, tal é a bomba. Mas vale a pena o esforço requerido ao estômago, porque confirmo que é realmente delicioso, com os seus múltiplos layers de massa folhada, maçã, canela, queijo, sementes de papoila, mel, nozes, avelâs, etc, etc, etc... ai!
Quanto ao Slaščičarna Šmon, é uma especialidade de Bled, um verdadeiro cenário de conto de fadas a 55 km da capital, famoso pelas suas estâncias turísticas e hotéis de ch
arme, nas margens de um lago cuja paisagem é absolutamente de cortar a respiração. Já para não falar no deslumbre de, no meio do lago, existir uma pequena ilha coberta de vegetação luxuriante e com uma igrejinha no cucuruto, que mais parece um castelo mágico %-P. E castelo a sério também há. Imponente e maciço no topo de uma escarpa, a controlar os horizontes desde o ano 1000 e picos (!!!!)...
Estive lá numa outra viagem e também confirmo que o boleco em baixo, com ar algo simplório a remeter para um garibaldi recheado de enjoativas natas, engana totalmente. Dificilmente me recordo de na vida ter provado algo tão ou mais delicioso. Infelizmente (ou não...) a receita, ao que consta, é mantida no segredo dos deuses.
E por agora, resta-me tentar continuar com estes paladares, na ponta d
a língua e da memória, e suspirar até um próximo regresso ao meu cantinho favorito da europa.
Suspeito que daqui a uns mesinhos regressarei àquelas regiões, para novas aventuras e visitas a paisagens desconhecidas. Mas tudo a seu tempo, tudo a seu tempo...

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quarta-feira, janeiro 31, 2007

lj. fairyland



Ljubljana greetings! :-D
Apesar de nos ultimos dias, as temperaturas terem ficado mais amenas e as ruas quase limpas de neve, a fotografia ilustra mais ou menos o estado em que se encontrava a cidade, quando a fada pousou as asazinhas...
Claro que, apesar das estolas, apenas o fogo cuspido pelos dragoes conseguiu aquecer verdadeiramente a coisa. Mas os bichanos sao uns darlings e trataram-me como uma princesa ;-)
Entre pezinhos ou narizes congelados e algumas dores de cabeca em meetings infindaveis (sim, porque a viagem nao foi passeio, para que fique esclarecido), ainda consegui estar com alguns muito queridos amigos internacionais, conhecer novas criaturas, ir a jantares pimpantes e festas underground na Central Tejo ca do sitio, fazer uns shoppings interessantes no mercado das velharias (entre outros...), ver algumas exposicoes – incluindo a muito interessante U3 Trienal de Ljubljana (curada pelo principe-mor do burgo) e pasme-se: conhecer por aqui uma nossa artista de reconhecido merito internacional. Small world!
E bom, cheira-me que vou regressar a casa com uns quilitos a mais... A gastronomia eslovena pode nao ser a melhor da europa mas reserva algumas delicias a que dificilmente se resiste, em particular as sobremesas, pois...
Por agora fixem os seguintes nomes: Prekmurska Gibanica e
Slaščičarna Šmon.
Easy, o mais dificil sao os acentos... treinem, treinem, que i'll be back in a blink! {snif ...}

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quinta-feira, janeiro 25, 2007

fairy fly



By my stars! Com o passar dos dias imaginei que sim, pensei talvez, achei que não e até dei o assunto como encerrado, afinal, agora à última da hora fui apanhada desprevenida!
E a mala por fazer, o cabelo e as unhas por arranjar e o guarda-roupa para enfrentar os 0° a -5° (!!!!!), quiçá a neve, inexistente...
Não tenho tempo para mais: adeus amiguinhos que a fadinha vai ali num instantinho a Ljubljana e volta já.
Ir ao v-e-r-d-a-d-e-i-r-o país das fadas (literalmente) é sempre uma felicidade suprema, tirando o stress de ter que ainda arranjar uns mimos para levar às amigas banshees eslovenas e aos príncipes encantados.
Sim, porque eles EXISTEM! Juro! Só mesmo nos balcãs, mas existem, nevertheless...
E para se entreterem até ao meu regresso, deixo-vos a lenda de um dos heróis da cultura popular da Eslovénia: Martin Krpan, o homem de ferro.

Martin Krpan lived in a place called Vrh pri Sveti Trojici (Peak at St. Trinity) in Notranjska. He was big and very strong – actually he was able to carry his own horse easily. He was also a smuggler – he smuggled English salt, at that time very precious merchandise.
One day the emperor called him to Wien because he had problems with a barbarian called Brdavs who terrified the city and no one could defeat him. Martin Krpan went there, made himself his own weapons – a butcher’s axe and a club – and riding on his horse he easily defeated Brdavs, cut off his head and saved Wien from a merciless aggressor. In exchange the emperor wanted to give him anything he wished and even his own daughter, the princess, but Krpan didn’t care much about her. In the end he settled for permission to transport salt and a bag of golden coins.
The story actually talks about the restless times of the Turkish invasions of Europe in the Middle Age. The Turks regularly plundered the Slovene territory, but once even got to Wien so the whole empire was terrified. Brdavs probably represents the Turkish army and Martin Krpan stands for the simple peasant, but fearless Slovene people who actually stood as a protection against the Turkish aggressor.

Como curiosidade, acrescento que o meu slo prince charming (pois, daí a eu ser uma sleeping beauty passa a conto de fadas...) é descendente directo deste senhor.
Difícil de acreditar? Talvez, dizem vocês, mas as provas tenho-as eu, oh! oh!
Assim que puder, mando um ciber-postalinho. Bye bye :-D

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quinta-feira, setembro 28, 2006

capri times


Enquanto está aqui a fada*do*lar com a pele esverdeada, o cansaço colado nas pestanas e a suspirar pelo verão perdido, lembrei-me que nesta altura, há um ano atrás, estava folgosamente a passear pelas colinas da ilha de Capri, enchendo os olhos de paisagens idílicas, de um luxo algo decadente é certo, mas onde o perfume do ar e o silêncio ainda são possíveis de sentir.
Depois de ter tomado um cházinho com a Sophia Loren, cof-cof, e já com grandes dores nos pés (porque levei umas sandalinhas a condizer com o cenário, pois claro!), ao passar por uma zona de boutiques pomposas não resisti a entrar numa, minúscula, mas que me pareceu o paraíso das fadas...
Falo da lindíssima loja Emilio Pucci, onde todos os vestidinhos, sainhas, casaquinhos, malinhas e sapatinhos, explodiam de cores e padrões como só ele conseguiu criar. Lindos! Simplesmente lindos!
Acho que peguei em todas as peças, para tocar, apalpar, cheirar... Se, infelizmente por razões óbvias, o meu corpinho não tem direito a sentir tais maravilhas na pele, ao menos deixei todas as roupinhas impregnadas com as minhas impressões digitais.
Parece-me justo, no mínimo..
.



E para quem não sabe, as famosas Capri Pants, foram mais uma criação Pucci.

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sexta-feira, julho 14, 2006

turkish delights #2



Para rematar com chave de ouro as minhas aventuras no reino da Turquia, deixo-vos mais uns aromas e sabores exóticos de fazer crescer água na boca.
Estes sim, são os verdadeiros, tradicionais e clássicos Turkish Delights, e mais uma vez me repito a insistir que realmente são uma delícia!
Alguns crocantes, outros esponjosos ou gomosos, aos olhos e ao paladar primeiro estranha-se e depois entranha-se, saboreando devagarinho...
Istambul é, conforme o cliché, um mercado aberto e total em cada ângulo e em cada esquina. Mas foi no Bazar das Especiarias (ou Mercado Egípcio) que os meus sentidos atingiram o auge. Muito antes de entrar já se sente o perfume fortíssimo de todas estas iguarias e ingredientes, muitos deles impossíveis de identificar.
Outro festival é o corropio humano por entre estas bancadas multicolores dignas de um cenário da Disneylândia.





Na minha visita tive direito a ser guiada por um recente amigo turco que se prontificou a levar-me a uma loja de familiares onde fui recebida como uma princesa. Ofereceram-me a provar um pouco de tudo, sempre regado com o incontornável apple tea.
Na bagagem vieram uns quantos goodies que aguardam ansiosamente para fazerem um vistaço em terras lusas. Por exemplo: muito apple tea granulado (claro), a mesma dose para chá de canela, açafrão turco que mais parece plumas de fénix cor amarelo fogo, aromática mistura de pimentas, beringelas secas para demolhar e rechear, molho/sumo de romã para temperar saladas, etc...
Ah! e claro: muitos Turkish Delights para toda a família! São servidos? :-D

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terça-feira, julho 11, 2006

vida regalada



Já sabem que falhou o chapéu de palha... mas esse foi o maior desaire num fim-de-semana simplesmente maravilhoso.
Entre a paz quase total e a euforia de festa, a fadinha esteve com alguns dos seus amigos mais especiais a celebrar muitas coisas boas. Tudo envolvido num calor avassalador, a lembrar os verões da infância, repastos em mesas e bancos de madeira corridos à beira da lagoa, passeios de bicicleta, disco parties no meio dos sobreiros, mergulhos na piscina, o sol a secar a pele do corpo em repouso, e para os mais destemidos, ferozes campeonatos de matrecos e deambulações de canoa.
Aaaaaaah.... tão bom, tão bom, tão bom...


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quinta-feira, julho 06, 2006

turkish delights




Para tirar o amargo da boca, vamos falar de coisas boas: seguramente uma das experiências mais assombrosas que tive em Istambul foi a gastronómica!
Até hoje, acho que foi a comida mais deliciosa e requintada que alguma vez provei! De uma riqueza e sofisticação difícil de catalogar tudo é delicioso desde as entradas variadíssimas à base de todos os vegetais possíveis e imaginários, ao peixe grelhado fresquíssimo, aos guizados de borrego, às mil e uma maneiras de cozinhar e rechear beringelas, às saladas opulentas, às sobremesas riquíssimas.
Nestas, o meu voto máximo vai para as maravilhosas Baklavas, uma bomba calórica na forma de mini rectângulos de massa filo recheados com frutos secos (pistáchios, nozes, amêndoas, avelâs, pinhões...) e embebidos em mel. Absolutamente divinal!!!
Muitos dos pratos, na denominação turca, têm nomes sugestivos como "o Sultão aprovou" ou "o Sultão desmaiou"...
Pudera! Os sentidos quase não resistem a tamanho delight!

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quarta-feira, julho 05, 2006

de bizâncio a constantinopla



[um dos lindíssimos pratos pintados à mão que trouxe como souvenir]
A fadinha está de regresso ainda rodeada pelos odores das especiarias e pelas cores do oriente.
Istambul é uma cidade verdadeiramente deslumbrante. Gigantesca mas com uma escala humana incrível apesar da monumentalidade da paisagem, extremamente bem cuidada, hospitaleira e de uma sofisticação acima das capitais europeias. Uma verdadeira paz e regalo para os olhos e para a alma.
Os turcos, na sua mistura ocidental cheia de exotismo são extremamente simpáticos, gentis e educados. Mesmo com a lábia habitual em relação ao turista, não é difícil fazermos amigos em cada esquina e sermos tratados como sultões. Já para não falar nos incontáveis apple teas e turkish coffees que nos oferecem por dia :-)
Um destino que recomendo vivamente e ao qual quero absolutamente regressar para uma estadia mais prolongada e atenta.
Infelizmente não houve tempo para visitas longas aos ex-libris da cidade mas estar rodeada por mil e uma mesquitas, bazares, prédios otomanos e outros cenários das mil e uma noites já fez a imaginação sonhar muito. Em particular nos momentos em que os portentosos minaretes faziam soar em uníssono os seus altifalantes, 3 vezes ao dia, cobrindo de magia toda a cidade.
Ah! e a janela do meu quarto tinha vista directa para a Ayasofya (Santa Sofia, mesmo ao lado da Mesquita Azul, do harém Topkapi, do Hipódromo e da Cistena Bizântina, e não muito longe do Hamam – banhos públicos, fundado em 1584), etc, etc, etc... :-D

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domingo, julho 02, 2006

de génio!



Uma história das mil e uma noites:
Algures em Constantinopla a fadinha desespera com uma reunião infinita e surrealista. As novidades da pátria chegam-lhe aos bocadinhos – via sms [obrigada Mouse!] – e o nervoso miúdinho corrói a alma.
Finalmente já livre e no meio da rua vê numa esquina próxima uma loja de electrodomésticos revestida de televisões na montra. Acesas! Com transmissão em directo!
Timidamente planta-se em frente ao vidro, sozinha, e a tempo de ver 30 minutos de jogo e uns quantos penalties...
De lâmpada mágica na mão pediu todos os desejos possíveis ao génio.
Nessa fase e no final eufórico deu conta que de repente tinha uma pequena multidão atrás de si e que todos os turcos torceram e festejaram a nossa vitória cheios de alegria! :-D
Um fenómeno a descodificar...
Beijinhos e até ao meu regresso!

[post já editado na pátria lusa com os devidos acentos colocados...] ;-)

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shahrazad



A fadinha aterrou mesmo na terra das mil e uma noites!
Numa cidade gigantesca e absolutamente deslumbrante, em breve irei em busca do harém, eheheheh.

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quinta-feira, junho 29, 2006

fly fairy, fly


© MA • fada do lar
Amiguinhos,
A fadinha está de partida outra vez, vai bazar para o bazaaaaar, literalmente...
A mala está pronta, o bilhete na mão, e hoje à noite estarei a jantar umas salsichas e chucrute algures nas terras do Mundial. Em caso de me cruzar com algum futebolista famoso, não me esquecerei de pedir um autógrafo para vós.
No entanto... a visita vai ser muito curta e amanhã já estarei no oriente, na terra das mil e uma noites.
Assim que o tapete voador aterrar mando notícias. Até já-trá-lá-lá! :-D

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