cruella como uma pastela
A fada sai de casa com uma longa madeixa de cabelo a sair-lhe da bóina, enrolada nos seus casacos e cachecóis de pêlo (falso, obviamente), luvas enfiadas, chapéu de chuva branco às pintas pretas numa mão, um cigarro na outra.
Pouco depois cruza-se com um rapazinho de ar cândido com uns 8 ou 9 anos.
Ao passar ouve qualquer coisa que ele sussurou. Apanhada de surpresa vira-se para trás e pergunta:
— Que disseste?
— Cruella... Cruella de Vil...
— Hein???
— A senhora parece a Cruella de Vil!
— .... Aaahhh.... (gasp! — sorriso amarelo)
Uns metros à frente, já a rir, não resisti e gritei-lhe:
— Talvez... talvez... Mas não engulo cachorrinhos ao pequeno-almoço!
Não imagino se ele ficou mais aliviado ou nem por isso mas, não obstante, fiquei a pensar no caso o resto do dia...
Vendo bem, não é a primeira vez que aqui refiro a Cruella, mas também não sei porquê, nunca é pelas melhores razões. Hum...
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