Nos últimos tempos a fada*do*lar tem andado aterrada com a sorte que a espera.
Depois de largos meses de tranquilidade com o andar do lado desocupado, ultimamente tenho ouvido muitas chaves à porta, os piquetes da EDP e finalmente berbequins e marteladelas às 8h da manhã.
Diagnóstico 1: Estão a partir a casa toda. Vou voltar a ter chinfrim e pó por todo o lado.
Diagnóstico 2: Não tarda nada tenho vizinhos novos, paredes meias com o meu palácio %-Ainda não conheço as criaturas, mas com os pesadelos das experiências anteriores (excepção para os meus queridos e saudosos ex-neighbors, a prezada família DADA), não sei o que fazer. Se vá, de joelhos, acender uma velinha em Fátima, ou se lance já uma macumba pela janela.
Entretanto todos os 378 membros da prole dos vizinhos do 2º Esq regressaram de férias e as paredes voltaram a tremer todo o santo dia. Confirma-se que o cão da família esticou o pernil.
A velha do 2º Dto continua com uma pontaria infalível. O meu balde da esfregona está cheio de pratinhas de queijos La vache qui ri (ela lá sabe...), não falhou um único. E continua freneticamente a lançar baldes de água pela janela do saguão, desta vez tendo como alvo o pobre gato do vizinho do r/c Dto.
Esse mesmo vizinho, um artista todo giraço, continua uma besta quadrada de primeira, a bater portas a qualquer hora do dia ou da noite, com tal violência que o estuque até salta.
Dos vizinhos do r/c Esq não há sinais de vida. Nem do tenor francês. Valha-me isso.
Como podem constatar: tudo normal no Castelo ocidental.
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