Os chapéus do dia.
Cada cabeça, sua sentença.
Usar chapéus que são um obstáculo ou distorção a uma audição justa e pragmática é de extremo mau gosto, senão mesmo de profunda arrogância... Digamos que é uma certa forma de autismo egocêntrico e de prepotência. Entre a cabeça, o umbigo, o orgulho, a mesquinhez e a consciência distam somente meia dúzia de centímetros mal alinhavados e aos ziguezagues.
Que tristeza ouvir conselhos caridosos e moralistas, pareceres destituídos de qualquer significado ou conhecimento da realidade e verdade, opiniões e conclusões cobertas de ignorância, arrogância e egoísmo!
Dói e desespera, principalmente quando se espera a resposta e atitude oposta, quando a comunicação, os códigos, o simples léxico falha redondamente e nos deixa a debitar – aliás, a gemer, a miar, a gritar em circuito fechado e em "chinês", perante tal pequenês.
O que encaixa e serve – perfeito – senão, limitamo-nos a enfiar inocentemente ou incredulamente o barrete – para quem não o conseguir evitar.
A fada aqui está, irremediavelmente de braço no ar, porque afinal... estes chapeauxs bolos de creme, a mim, deixam-me doida e a imporem um incontornável brilho nos olhos do orgulho e do deslumbre. Quase um laivo de loucura. Aguenta-te à bronca, chéri...
A vida é a pura contradição, ou também como diria um caramelo meu amigo: o maior espectáculo do mundo. Bem vindos à arena!
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