domingo, junho 21, 2015

21 de Junho • 16h38m

A chegada do momento mais ansiado do ano justifica um regresso.
Tudo que precisamos é apenas de um bom pretexto.
Olá verão!

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sábado, fevereiro 14, 2015

amor de robô

[directamente de 14 de novembro 2014 para 14 de fevereiro 2015]

Ao criar uma nova conta no gmail fui presenteada com a declaração mais romântica do dia.
Ai, google, google, se não fosses tu.

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sexta-feira, novembro 14, 2014

loading...

Post dedicado à Moskki, provavelmente a única leitora deste blog, vai daí, merece.

– transmission will resume shortly –

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segunda-feira, setembro 08, 2014

happy (even if) apart

 O que acontece quando deixamos a filha pródiga em mãos alheias 
durante meia-dúzia de dias ?

 Acontece ela ter umas férias tão boas (ou melhores) como nós.
[e crédito a quem tão bem dela cuidou! obrigada PS!]

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sexta-feira, agosto 29, 2014

vidas complicadas

O que fazer quando ficamos com uma uva gorda entalada no ralo do lavatório?

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terça-feira, agosto 19, 2014

a lamber feridas

Ouch!
Facas novas na cozinha = dedinhos das mãos feitos em tiras.

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segunda-feira, abril 28, 2014

grão por grão

Antes que o mês se fine e aqui só consiga regressar na próxima estação, 
sucinto retrato da actualidade:
Grainy days, a mastigar areia.
Com a terrível falta de uma pitada de sal.

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sexta-feira, abril 11, 2014

a pipilar desde 2008

E faz hoje 6 anos que a minha vida passou ao estado de estar recorrentemente nestes preparos: de rabo para o ar e cócó na mão.
Lamento, mas não há grandes floreados para abonecar a verdade e, quer queiramos quer não, não há cortina de glamour possível de camuflar a situação. É o que é.
.....pausa para respirar fundo.....
Enfim, convenhamos, podia ser bem pior, e a recompensa final (de longe) vale o frete.
Muito grata, só posso dizer que ao longo dos anos houve quem, pontualmente, se oferecesse para partilhar esta tarefa.
Tais heróis mal regressados da sua missão, são imediatamente bombardeados com o invariável questionário:
– Então? Não houve encontros imediatos?
– Não... (entenda-se, no caminho não se cruzaram com nenhuma outra fêmea canídea).
– E a criança, pipou?
– Pipou... Pipou duas vezes.
– Linda! E poopar? Poopou?
– Tivemos de dar 3 voltas aos quarteirão mas lá poopou.
– Ah! Milú da mamã, linda menina, linda menina!
Ah!, e já agora: parabéns Milecas de mi corazón! :D
[apanhada em flagrante]

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terça-feira, março 25, 2014

cão escaldado tem medo de água fria?

Ao agitar um tabuleiro com batatinhas noisette a assar no forno (claramente com demasiado ímpeto), meia dúzia saltaram e cairam no chão.
Sempre acompanhada, tal sombra, pela filha pródiga que me segue todos e quaisquer movimentos, passados uns instantes ouvi um ténue ganido e patas em fuga da cozinha.
Então Milú Maria, não és tu que gostas de coisas escaldantes?

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domingo, março 23, 2014

falling apart

Há quase um ano, o vão de uma das 4 janelas da minha sala desabou devido a graves infiltrações na empena, coisa entretanto resolvida com obras que houve no prédio. No entanto, no interior as mazelas permaneceram e este fim-de-semana foi a vez de uma segunda janela se desfazer. A acompanhar a queda de barrotes, tijolos e caliça, 2 enormes blocos de cimento capazes de esfanicar esqueletos estatelaram-se com grande estrondo e densa nuvem de pó. 
Não houve vítimas, apesar da Milú ter-se ido esconder imediatamente debaixo da cama..., mas os danos materiais (e afectivos!) foram elevados:
***oh my heart aches! my heart aches!***
Jarro/vaso enorme (que eu adorava! buá!) – em fanicos.
Antúrio gigante que estava no vaso – múltiplas hastes e folhas quebradas, ficou todo torto, coitadinho.
Bomboneira de cristal – oferta de uma amiga de infância, há décadas – em fanicos.
Candeeiro vintage de cerâmica – decepado no top (buá!!!!).
Abat jour – feito em tiras.
Pequena estante de madeira – rachada ao meio.
Caixas cheias de livros – nem abri...
Estado geral da zona envolvente – a desgraça total.
***oh my heart aches! my heart aches!*** 
Fico com a sensação de que habito um castelo de cartas pronto a desmoronar-se, se bem que a Rainha de Copas também, e que eu saiba nunca nada disto lhe aconteceu. 
Mesmo sem riscos de mais algum pedaço de tecto cair (digo eu...), talvez seja desta que me convença a deixar de protelar as obras pesadas de que esta casa tanto precisa.
Nunca mais aprendo a lição. Off with my head! Oh, mas mesmo sem cabeça dói-me o coração, ai!

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quinta-feira, março 20, 2014

com hora marcada

Este ano não me esqueci! Este ano não me esqueci!
Até com post pré-datado, para chegar à hora exacta.
Bem-vinda Primavera! :)

(mas agora chega sempre com um dia de antecedência? hum?)

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domingo, março 16, 2014

um santo domingo para vocês também

Bons samaritanos do meu país, quando sentirem o ímpeto irresístivel de praticarem uma piedosa acção dominical, por favor, reconsiderem e ponderem as consequências dos vossos actos.
Vai uma pessoa e sua companhia canina, ambas felizes da vida, em passeio lânguido até ao supermercado. O clima está ameno, o céu azul, os passarinhos cantam e a perspectiva de voltar a ter o frigorífico (e a barriga) cheio, deixa-nos de bom humor.
Quase a chegar pensei em modo telepático via Milú: "estás cheia de sorte, agora enquanto esperas vais ficar aqui um bocadinho ao sol, coisa que adoras e de que precisas". E assim foi, atarrachei a bicha à entrada, num canto inundado com o solinho morno das 4h da tarde de um dia (ainda inverno) de Março. E lá fui à minha vidinha.
Passados uns 10 minutos comecei a estranhar o silêncio, dado que a rapariga é muito dada a cumprimentar toda a gente que entra ou sai. Vai daí, tal mãe galinha, larguei o cesto e fui à porta.
Nesse instante o coração parou, o sangue gelou e abriu-se uma cratera debaixo dos pés. Onde minutos antes estava uma Milú deliciada a absorver o calor, estava agora O vazio. Não sei quanto tempo passou, o mundo parou de girar, petrifiquei e o cérebro deixou de processar. Vazio, só vi o lugar vazio.
Ainda em estado catatónico lá consegui girar os olhos para a área em volta e vi um tufinho de pêlo, focinho no chão, amarrado a um poste uns 20 metros adiante e do outro lado da rua.
Que perdesse a compras e que os congelados derretessem, corri para a minha bolinha para ver se era real. Era! :)
Quanto aos anos de vida que perdi nestes micro segundos, posso passar a factura à alma caridosa que considerou que algum dono irresponsável e cruel (eu!!) tinha deixado o seu cão a arfar e a sofrer à chapa do sol. 
Mesmo a suspirar de tremendo alívio, como bónus ainda parti uma unha a desfazer os infinitos nós que conseguiram dar no fio da trela, tão ciosos estavam que a Milú não fugisse.
Ainda bem que há quem se preocupe com os animais, mas convém ter bom senso e pregar sustos capazes de provocar ataques cardíacos não faz parte da equação de "fazer o bem". Soubessem eles que em pleno Agosto obrigo (a muito custo, acreditem) a cadela a sair debaixo do sol do meio-dia, porque o que ela mais gosta é de fritar a moleirinha ao ponto do inconcebível. Na praia tem de ficar presa a 50 cm do guarda-sol, caso contrário vai para o meio do areal, no sítio mais escaldante, onde ninguém consegue sequer pôr os pés. No inverno dorme colada (entenda-se, literalmente encostada) ao radiador a óleo e enfia o nariz e os bigodes da grelha do radiador a gás. Já ouvi muitas vezes o fzzzzt de pêlo a ser chamuscado... Quando tem acesso a uma lareira, o caso é mais grave, com risco de se transformar numa galinha assada. O que querem, a miúda gosta de ambientes tórridos.
Oh well, regressadas a casa ainda com palpitações, o apetite desapareceu e isto só lá foi com um cházinho para acalmar os nervos e o estômago. 
Para a próxima dediquem-se a salvar gatinhos, pode ser?

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domingo, março 09, 2014

the not so fluffy life

 Decorrido um mês, encontro-me no mesmo estado de urdideira, completamente enrolada em novelos e em sério risco de criar borboto nos neurónios.
As malhas continuam a ser tecidas e em breve começarão a ver a luz do dia. 
Espero que eu também.

E claro, não sou a única a ressentir-me das trabalheiras. A Milú que confirme.

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domingo, fevereiro 09, 2014

potato, patato

Ao jantar com um grande amigo, a propósito de um tira-teimas que teve com outro amigo, sobre uma palavra:
ele – Pois, confirma-se, eu tinha razão! Até fui verificar ao Primpéran.
eu – Ao Priberam...
ele – Sim, ao Primpéran, o dicionário.
eu – Priberam...
ele – Hã?
eu – Primpéran são comprimidos para o enjoo...
ele – O que queres? Sou filho de médico! 
eu – Acabaram-se as favas? aah... então pode ser uma açorda.

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terça-feira, fevereiro 04, 2014

a umas malhas da felicidade

Aaah-ah! Eu sabia que bastava procurar só mais um bocadinho para encontrar a solução.
Ei-la: o homem ideal DIY! 
É só vantagens, não há como negar. Além de ser naturalmente fofinho, requer uma manutenção mínima. Vejamos, dia-sim dia-não vai à máquina, torce-se, estica-se e mete-se no estendal a secar. Em dias de festa – para impressionar os amigos –, dá-se um arzinho de ferro, et voilà!
Tão simples, é desta que vou ser feliz!

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domingo, fevereiro 02, 2014

meias e ligas


Quando toda a energia do no sense é canalizada para outros caminhos, pouco resta para estas pobres paredes. E o tempo passa... sem que nada de muito estrepitoso ou dramático tenha ocorrido, tirando o pequeno episódio em que a Milú engoliu por completo o tubo do meu creme para as rugas. Quem ficou claramente a perder fui eu, e depois de ter passado umas horas na dúvida se a deveria levar de charanga ao hospital para uma lavagem ao estômago, a rapariga teve apenas um leve agonio na manhã seguinte e, claro, ficou com as tripas muito sedosas. As minhas bochechas já não podem dizer o mesmo e devo ter ganho mais 3 vincos na testa, só da irritação >:(
E assim cá estamos, também enroladas num emaranhado de fios e agulhas que será o cenário diário durante os próximos meses. Há coisas mais enfadonhas e como a vidinha se escreve por linhas esticadinhas ou tortas, muitos pontos e algumas malhas caídas, tudo aparenta uma perfeita normalidade, hum. Como bónus, ando a descobrir que as fontes para inspiração são infinitas :)))

E para quem não partilhar do amor por canídeos, que tal um tatu?

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segunda-feira, janeiro 06, 2014

ti-ni-niii-ni-niii

Inserir a música Twilight Zone, sff: voltou a acontecer!
Prestes a sentir-me um fantasma assombrador do sono alheio,  fui informada que mais uma amiga sonhou comigo, desta vez miss mimi! Certamente com o poder da sugestão provocado pelas recentes chuvadas (que ela adora... eu sei), teve a visão de que o meu castelo se encontrava alagado! Um pesadelo, portanto...  
Parti um prato decorativo que adorava, deixei cair 2 molas da roupa na rua, queimei uma mão no forno, a Milú rasgou os meus collants favoritos, o meu cabelo continua uma desgraça mas, fora isso, – felizmente – a premonição não se concretizou e por aqui estamos, com cacos e mazelas, mas de pés secos. Em suma, tudo na normalidade, sim senhora, muito obrigadinha pela preocupação.
E devo acrescentar, para ficares inteiramente descansada: a casa ainda está recheada de chocolates, sobras do Natal. ;D

[nota: felizmente não tenho nenhum soutien Maidenform] 

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domingo, janeiro 05, 2014

impossible quest

Tal com em todas as passagens de ano de que tenho memória, também nesta última, tenho o pressentimento de que entrei no novo ano com uns segundos de atraso... nada que me surpreenda, enfim, é karma e faz parte do meu "charme".
O momento das 12 badaladas é sempre uma desorientação, nunca há uma televisão ou rádio para sincronizar o tempo, o pessoal tem todo horas díspares nos relógios ou telemóveis e a rolha do champagne insiste sempre em ficar entalada.
Mas este ano descontrai e desisti de proceder a todos os protocolos que ajudam ao caos da contagem decrescente. Daí ninguém me ter visto em cima de uma cadeira, periclitantemente equilibrada no pé direito, dinheiro numa mão e copo na outra. Quanto às intragáveis 12 passas desta vez mastigei-as calmamente, tal acepipes, sem me dar ao trabalho de tentar pensar aflita em desejos para 2014. Afinal perco-me sempre na listagem e – convenhamos – com maior ou menor variação, são sempre os mesmos e nem por isso se concretizam.
Por isso, apesar de muitos dos sonhos continuarem iguais, este ano vou ser modesta e insistir com os deuses para me concederem apenas uma ambição: a good hair day! 
Isso, o grau de frustração a que a minha cabeleira me fez chegar, não me faz suplicar por outra coisa e vou aplicar como resolução de ano novo uma busca incessante para conseguir uns fios de cabelo decentes.
Wishes, wishes, only wishes, eu sei, é pedir demasiado.

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quinta-feira, janeiro 02, 2014

entrar com a pata direita

Passar a meia-noite com os bigodes colados à lareira...

...e passar o dia seguinte a correr na praia, parece-me um excelente presságio 
para começar o novo ano.

nota da redacção: 
na imagem acima reproduzida miss Milú foi momentaneamente substituída pelo Coelho da Alice.
espaço publicitário: 
camisola de variados motivos jacquard, gentilmente oferecida no Natal pela tia Pat (como é tradição).
reclamação de fiel proprietária: 
necessita-se urgentemente de amplo closet, para arrumação de extenso guarda-roupa canino.


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terça-feira, dezembro 31, 2013

out with the old

Querido 2013, conseguiste a proeza de não teres sido um annus horribilis tão refinado como 2012 mas, ainda assim, foste cruel – muito cruel – e deixas muitas tristes recordações.
Vá 2014, chega-te à frente e mostra o que vales. And be gentle, please.
*tchim-tchim*

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terça-feira, dezembro 24, 2013

*merry*xmas*

Em duas palavrinhas, é isso :)
*auf*auf*auf*
 
(e quem não gosta do Natal é uma batata murcha, yeah!)

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segunda-feira, dezembro 23, 2013

my deer

Quando estupidamente tudo sai errado, o universo mostra-me uma direcção:
Penteado para amanhã.

(roubado no FB ao RAS)

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quarta-feira, dezembro 11, 2013

illuminati

Breve inventário dos lúmens caseiros:
SALA
Lustre – 12 lâmpadas – todas fundidas
Cinco candeeiros de mesa – 5 lâmpadas – 4 fundidas
Foco de tecto – 3 lâmpadas – todas fundidas
QUARTO
Dois candeeiros de cabeceira – 2 lâmpadas – 1 fundida
Foco de tecto – 1 lâmpada – fundida
ATELIER/CLOSET
Dois candeeiros de mesa – 2 lâmpadas – 1 fundida
Um candeeiro de estirador – 1 lâmpada – funciona! há anos! uma década, diria!
Foco de tecto – 1 lâmpada – fundida
COZINHA
Iluminação de bancada – 18 lâmpadas de halogéneo – 5 fundidas
Luz da chaminé – 1 lâmpada neon – fundida
Candeeiro de tecto – 1 lâmpada – fundida
Foco de tecto – 1 lâmpada – fundida
WC
Candeeiro do espelho – 3 lâmpadas – 1 fundida
Foco de tecto – 1 lâmpada – não existe (o foco está desmontado...)
CORREDORES
Lustre – 5 lâmpadas – 3 fundidas
Lanternas turcas – 3 lâmpadas – todas fundidas
Dois focos de tecto – 2 lâmpadas – fundidas
Fio eléctrico com casquilho (vergonha) – 1 lâmpada – fundida
Candeeiro de mesa – 1 lâmpada – funciona!
PORTA DA ENTRADA
Fio eléctrico com casquilho (vergonha) – 1 lâmpada – funciona!

Puff-puff... as razões de tanta lampadagem fulminada são assunto para uma outra história (rolling eyes), mas o que interessa é que hoje – finalmente – fez-se luz cá em casa!
Não frequento hipermercados, wortens, ikeas, akis ou similares, e apercebi-me que actualmente é praticamente impossível encontrar a pindériquice de uma simples lâmpada! Lojas dos chineses à parte (vai de retro, que estoiram ao terceiro toque no interruptor), não há n-a-d-a nos supermercados, nas mercearias, lojecas de bairro ou lojas de decoração. Nada, absolutamente nada, para além daqueles objectos abjectos com design em forma de rabo de porco e temperatura de luz ideal para uma arca frigorífica. 
Após muitos meses na penumbra e incessante busca, lá consegui ir à loja da especialidade da minha preferência. E nem ali encontrei o que queria... A mudança universal dos filamentos para os leds e outras modernices aniquilou qualquer leque de escolha. Não há os tamanhos que quero, nem a potência, nem a forma, nem o vidro, nem a cor, nem a paciência. Mais valia venderem velas.
Não comprei tudo o que precisava mas, ainda assim, não fiz a coisa por menos e vim carregada com um tiny stock para os próximos invernos: 33 caixas de lâmpadas %-\
Feias como borbotos, custaram – só – meio ordenado, com cada bolbo ao preço de um olho.
Diz que duram 20.000 horas, hum-hum. Ora bem, deixa ver, 20.000h : 24h =  833 dias e meio. Para não haver risco de arremesso de estilhaços à montra, espero não ser obrigada a regressar à loja antes de Março de 2016.

terça-feira, dezembro 03, 2013

há que tê-las

Tenho a certeza de que estas imagens darão, em poucos dias, a volta ao mundo da bloglândia.
Primeiro ponto assente: não alimento qualquer espécie de idolatria pelo senhor representado. Ponto seguinte: também não nutro nenhum particular ódio de estimação. Esclarecendo: na verdade, dá-me assim, pró indiferente.
No entanto, ao primeiro vislumbre, não resisti em pespegá-lo aqui. Por todas as razões óbvias.
É que uma rapariga não consegue deixar de ficar comovida quando dá de caras com um homem assim, com, com, como dizer, com... bolas!
(eer... creio que isto não me  saiu lá muito bem)

 a responsável é a Yayoi Kusama, e se ela conseguiu manter uma Infinite Obsession durante 84 anos, 
eu também consigo

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domingo, dezembro 01, 2013

no stock shortage

Nem de propósito %\
Hoje, ao sair a porta de casa, tropecei em algo colocado sobre o tapete da entrada. Olhos rodados para o chão, encontrei aos pés um pacote de comida para cão... 
Percebi imediatamente o que se passava: a casa da vizinha do lado (que a alugou aos espanhóis – foco da minha inveja, porque têm um lustre na casa-de-banho – que, por sua vez, sub-alugam o apartamento a turistas estrangeiros), esteve ocupada durante o último mês por um casal inglês e o seu beloved pet. A saber, um tufito de pêlo branco encaracolado, com metade do tamanho da Milú mas com o dobro do ímpeto no que toca a ladriscares de voz esganiçada.
Estas semanas foram animadas, sempre que um dos canídeos saiu à escada, dados os extensos protocolos de saudações, ao vivo rabo-a-rabo, ou através de portas fechadas.
Bom, lá partiram e, certamente não querendo viajar com cubos de ração mal-cheirosa, deixaram esta oferta para a "vizinha".
Ó destino, também tu? Em conivência para a Milú continuar a empanturrar?  

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sexta-feira, novembro 29, 2013

faminta


Estou assustada. Não sei o que se passa com a Milú. 
Nos últimos tempos não a reconheço (tirando o pormenor de nem conseguir ver-lhe os olhos, tal vai o comprimento das rastas que cobrem a bicha...).
Depois de uns dias em que tivemos a casa invadida por senhores das obras, ficou uma pilha de nervos, sempre a tremelicar, feita mademoiselle triques-à-beirinha ou como se estivessem 20º negativos debaixo do tecto. Suponho que sentiu o seu território ameaçado (ninguém lhe fez mal) mas a coisa progrediu para uns choramingares e inquietações que quase me levaram a pensar que estivesse doente. Passou-lhe, e a meu ver, foi só mimalhice.
Superados esses achaques, agora, agora... deu-lhe para outra coisa: comer. 
Das duas uma, ou foi atacada por uma bicha solitária, ou está a armazenar banha e a preparar-se para entrar em hibernação durante a próxima década.
Come, e come, e come, como se não houvesse amanhã, e devo frisar que sempre tive grande orgulho na minha Milecas, por ser rapariga frugal, nada sôfrega (excepto com ossos, mas isso é outra conversa) e, só ir delicadamente depenicar a tijela da ração quando algum ratito na barriga assim o exige.
Ou seja, nestes mais de 5 anos de abençoada co-existência teve sempre o prato cheio de manhã à noite e a comida durava pelo menos 3 dias.
Mas agora, agora... oiço-a a mastigar todo o santo dia e a tal dose, que ali ficava a ganhar pó, esvai-se num piscar de olhos.
E se encho outra vez, ela come, e come, e come...
Se não encho, sou brindada com um toc-toc-toc pica-miolos, de abanar a tigela a pedir por mais. Ando a reduzir as quantidades, mas se estes apetites continuam, qualquer dia tropeço numa marmota a meio do corredor.
E pronto, lá está ela outra vez... estou a ouvir os munch-munch...
 
 (o que ela queria, era isto)

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quarta-feira, novembro 27, 2013

eu tenho 2 terrores...


...que em tudo são iguais....
...mas não tenho a certeza, qual detesto mais...

A sério, tenho 2 clientes que parecem ser copiados a papel químico no que, à demência, irracionalidade e falta de visão pragmática, diz respeito.
Pespegaram-me nas mãos 2 projectos: colados com cuspo, ao sabor do vento, do improviso, da incompetência e acima de tudo, do capricho alienado destes senhores. O primeiro (que devia estar internado e proibido de qualquer contacto com o mundo exterior) quer uma mega fotobiografia de uma sumidade parda nacional (400 páginazitas dela, assim, só para abrir o apetite), pronta numa semana (!), pois claro, porque acordou agora para a vida e precisa dela como prenda de Natal prós amigos e famelga... 
Conteúdos, zero! Previsão de entrega, nem vê-la ou sistematicamente furada! Cronogramas com gráficas, tarefa impossível, porque nem sabe do que fala! Discussões, em barda! E é uma sorte eu ter coração mole e estomâgo rijo! E depois de ter perdido muito do meu tempo e da minha paciência com esta gente que vive no planeta "eu exigo e tu fazes sem piar, só porque sim", resta roer as unhas, engolir sapos, bater com a cabeça na parede e, na verdade, suspirar de alívio.
Ainda não percebi se a coisa afinal vai para a frente (um dia... quiçá), ou não. Aqui entre nós: se avançar não será comigo, mesmo que isso represente um rombo muito violento no orçamento. Quero preservar alguma sanidade mental, acima de tudo.
O outro cliente... mesmo sendo um amigo com quem tenho a confiança de dar berros e murros na mesa, também é tão volátil como álcool etílico e faz-me a cabeça em água. Tinha que fazer um catálogo (só umas 64 páginas, coisa pouca, valha-nos isso) nuns meros 3 dias, fim-de-semana incluído. Ok... let's do it, mesmo faltando ainda algum material. Afinal não, decidiu que não se fazia catálogo e lá vai água, que é como quem diz: horas de trabalho para o lixo.
Mas esperem, deixem o rapaz dormir sobre o assunto, e afinal – surpresa – já há catálogo outra vez! E, oba-oba, para amanhã (literal!).
O retrato do pesadelo. Mas isto é vida para alguém? Como aguenta uma fada, mesmo se andasse a emborcar pastilhinhas para os nervos?
E ainda falta o trabalho "corrente" que não posso falhar. Nada mais, nada menos do que, 880 páginas de ensaios académicos sobre c-a-s-t-e-l-o-s! (em algum momento da vida, tenho a certeza de que fui eu quem suspirou por isto...). Não sendo um cliente directo, ao menos este não é (tão) neurótico e, num momento de lucidez, até concedeu a abébia de uma extensão de 15 dias para o prazo de entrega desta epopeia hercúlea. Ufa! está quase.
Se, porventura conhecerem alguém, inteligente, fôfinho, organizado e capaz de ouvir um comentário/ parecer/ dúvida/ facto/ durante 30 segundos seguidos, e precise de uns dézines gráficos honestos, digam-lhe para vir bater a esta porta, que de outra forma estou a dois passos da loucura.
E a vida podia ser tão maravilhosamente simples. 
(Porquê, Zeus? Porquê?)

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segunda-feira, novembro 25, 2013

dream on

Isto anda mesmo esquisito.
Ou não será inusitado ter recebido muito recentemente, não uma, não duas, mas três mensagens, de duas amigas e um amigo, a comunicarem que sonharam comigo?
Será premonição de algo? 
Sendo um mimo saber que também vivo no inconsciente de quem gosto, só espero não causar pesadelos a ninguém %\

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domingo, novembro 24, 2013

sincronização


Qual é a probabilidade de alguém: 
– arrastar, escada abaixo, a carcaça de uma barata (morta, mortinha, já bem planificada e praticamente liofilizada), ao longo de 2 andares;
– no rés-do-chão, fazer pontaria e conseguir chutá-la para a rua através da frincha da porta de entrada;
– conseguir que a dita cuja aterrasse – de patas para o ar –, em cima dos pés da pessoa que, no exterior e nesse exacto momento, se preparava para entrar no prédio.
?
Volto a repetir: qual é a probabilidade? 
Nenhuma? Concordo. Ou, vá, quase nula?
Salvo... se, a pessoa em questão prestes a meter a chave à fechadura for eu.
Passado o susto e reacção inicial de gritar e levantar os olhos para as nuvens: "argh! pelos deuses do Olímpo, do céu chovem baratas!?", interrogo-me incrédula porque raio não jogo no euromilhões todas as semanas.
Aliás, regarding the odds, talvez devesse apostar todos os dias. A probabilidade confirma jackpot garantido.

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sexta-feira, novembro 01, 2013

marticia*

 Ah... a vida no recato do lar/masmorra, a que basicamente tenho estado confinada.
Ah... os pequenos horrores contínuos que tornam as horas arrepiantemente excitantes.
Ah... os grandes imprevistos que sugam todas as pingas de sangue.
Ah... as surpresas psicológicas que deixam a mente e a tez lívida.
Ah... as torturas que massacram cada músculo do corpo.
E tudo convenientemente na época apropriada do ano.
Ah... 
 Oh, sim, sim! Completamente.
 
* (de mártir: pessoa que sofre tormentos ou a morte por uma crença, uma ideia ou uma causa.)

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quinta-feira, outubro 24, 2013

um susto por dia, envelhece e dá azia

Isto não anda fácil. Apesar do silêncio, as aventuras dos últimos dias dariam para forrar este blog com uma densa telenovela trágico-cómica. O absurdo instalou-se de vez cá em casa *suspiro*
E hoje, mais um petit rien a acrescentar ao enredo empolgante e à certeza de que o número de neurónios no meu doce cerebrozinho em muito se aproxima ao de uma galinha.
No momento de sair para passear a Milú debati-me (mais do que habitual) com a histeria dela no instante de ver a trela e tentar transpôr a porta de casa. Roeu-me os caniços, os joelhos, os cotovelos, guinchou como uma porca, pulou como uma pulga, puxou como uma mula. Também como habitualmente, no momento em que chegámos à rua já estavamos ambas a arfar.
Regressadas do passeio, deparei-me com a porta do prédio encostada (estes vizinhos com rabo grande, caramba) e, vejam lá a coincidência, no momento de entrar em casa também encontrei a porta encostada... Giro.
Não perdendo o sangue frio (cof-cof), mandei a fera à frente para inspeccionar o território. Não houve reacções, ufa! (com algumas ressalvas dado que a bicha é facilmente subornável com um biscoito). Ainda assim, esgueirei-me para a cozinha e armada em movie star valentona, peguei no maior facalhão disponível. Com ele em riste, avancei pelo corredor:
••• inserir música do Psico, sff •••
Debaixo da cama – all clear
Por detrás da cortina do duche (aumentar o volume) – all clear
Dentro do roupeiro – all clear
Por cima do lustre – all clear
A única invasão detectada foi a de formigas, pelo que a normalidade (ah!ah!ah!) aparentemente foi restabelecida.
Depois de – mais uma vez – me ter dado ao ridículo em praça pública, normal por normal, agora vou continuar a lavar tectos ou, pelo sim, pelo não, arranjar uma arma para a liga. 
E tomar umas pastilhinhas, creio.  

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