Admito que ultimamente a minha crença em historinhas de fadas, la-la-lands, bolhas cor-de-rosa feitas de suspiros e algodão doce, e fantasias similares, tem sofrido embates demolidores. A esperança em enredos floridos e finais felizes tornou-se, digamos, ténue. Nem pareço eu, não é?
Há mais de um mês que, entre outros ressaltos da vida, ando consumidinha até à medula, no meio de (mais um) cenário trágico. Superadas as etapas dolorosas, durante 5 dias aguardei um telefonema. Não chegou e hoje, com suores frios, peguei no telefone. Enquanto ouvia as notícias do outro lado, num exercício masoquista e pessimista previ mentalmente o pior veredicto, até ao momento em que me disseram exactamente o oposto do que antecipara.
Resumindo, a bolinha de pêlo do meu coração foi operada e o diagnóstico, estatisticamente, era mau.
Mas revelou-se, feitas as análises, positivo e uma ervilha que lhe tiraram da barriguinha, afinal é um quisto benigno!
Ok, big drama, é só um cão... Não interessa, é a minha Milú, mas – e perdoem-me todos por quem nutro grande amizade, amor e afecto –, é a única família que me resta, a minha fonte segura e incondicional de realidade cem por cento boa, 24 horas por dia, todos os dias. Sem ela não sou eu.
E é assim.
Milú Maria vai morrer velha! E rabugenta :))))
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