sábado, março 23, 2013

Chocolatiers to Her Majesty The Fairy

Uma amiga de muitos, muitos, e muitos anos fugiu, há já outros tantos, para outro país.
Profissionalmente viaja regularmente pelo mundo inteiro mas em momentos especiais aterra no país natal, para mimar a família e os amigos.
Deve ser a única miúda que fica l-i-n-d-a a usar durante o inverno e de forma muito sexy e blasé, uns shorts. São às pintinhas, com ruffles, e de uma doce leveza e ingenuidade. Seguramente é isso que lhes confere um charme e carisma especial. Impossível de resistir.
Mesmo à distância, esta menina têm-me mimado com uma doçura especial. Em momentos muito importantes, bons e maus, com pequenos-nadas, mas que significam um mundo.
Está de volta à cidade, desta vez apenas por parcas horas, mas mesmo assim insistiu em dar-
me um abraço forte, nem que fosse por uns instantes. Fui ter com ela – atrasada, atrasadissíma, cheia de olheiras e stress –, e mesmo assim conseguimos ter um breakfast/brunch/lunch/afternoon tea, com os minutos e as recentes estórias da vida partilhados em catadupa.
Gostei muito (sublinhado) de estar com ela. Queria que soubesse quanto a admiro. Sem maternalismos, remontando aos anos em que a vi "crescer", de menina frágil à mulher fantástica em que se transformou. É linda, absolutamente, e novamente :)
E depois, uma singela fada fica ainda fica mais rendida com simples e singelos gestos que enchem o coração. Recebi uma caixinha linda de trufas de chocolate da Prestat, cujo lema só podia ser committed to trading fairly ;) Uma prendinha de pré-Páscoa.
São só três doces trufas. Uma para mim, outra para a Milú (eeeer... que não podendo ingerir tóxicos chocolates, afinal faz com que fiquem duas para mim), e a outra é, de quem a apanhar.
Obrigada querida Filipa, por este doce pedacinho de sabádo.

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terça-feira, março 05, 2013

no bed of roses

Se o karma for algo em que devemos acreditar, chego a duas possíveis conclusões que muito me perturbam: ou fui uma cabra descomunal numa qualquer vida passada ou vou ser deslumbrantemente feliz numa próxima. Mas por enquanto, o que me resta é apenas esta, a vidinha do meio.
Como nenhuma das hipóteses me convence em pleno, nem aceito a teoria simples da vida madrasta, acredito piamente que algures por volta de 2006, devo-me ter distraído e partido um espelho.
Volvidos 7 anos a cortar-me nos cacos, a lamber muitas feridas e a aguentar a dor, acredito igualmente que não há sorte que sempre dure, nem azar que nunca acabe (com ênfase neste último).
Neste equilíbrio de forças há algo que também me assusta pois, sem margens para dúvidas, sou uma sortuda imensurável.
Tenho amigos muito especiais (desde sempre) e pouco mais importante do que isso.
Humildemente, um dia queria conseguir retribuir nem que fosse numa ínfima parte, o enorme apoio e carinho que me têm dado em tantos momentos e situações.
Desejava ter a capacidade de dizer tanta coisa que representasse um IMENSO agradecimento.
Tanto, tanto, tanto, e tudo, e tudo, e tudo...
Elder (mil vezes), Patrícia, Catarina, Anabela, Mafalda, Levina, Jorge BX, Henrique, Ida, 
Carlos, Fernando, Isabel, Cristina, Hugo, Paula, Sari, Jorge, Nuno, Elisabete, Sílvia, Joaquim, Paulo, e ainda, Alice G., Maria, Ricardo, Filipa, Antonieta, Joy, Balhô, 
Raquel, Augusta, Graça, Henrique F. Eduarda, Artur, Alice, Victor, Rita, Rui, 
Maria João, Sara, Sandra, Mafalda P.
e a mais uma bela mão cheinha deles, por tantas razões
 

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