il casinô

Pois é, a fada-do-lar, uns dias atrás, foi à espampanante festa de inauguração do badaladíssimo Casino de Lisboa...
Bem, espampanante talvez não seja a palavra mais correcta, dado que as alminhas mais inocentes (como eu...) que foram na expectativa de um evento glamoroso, luxuoso e realmente extravagante, regressaram a casa terrivelmente desiludidas :-(
Nem sequer uma réstia de chic kitsch decadente – como ainda se encontra no Estoril. Não, aqui nem vivalma minimamente estilosa se passeou naquele imenso centro comercial, piroso e fora de escala, que faz parecer o vizinho shopping Vasco da Gama um dos sítios mais trendy da cidade.
Da frieza e mau gosto da arquitectura, aos shows de estilo duvidoso, à TOTAL e inclassificável incompetência de todos os bartenders e barmaids (incrível... nas minhas experiências desastrosas atrás do bar, superei em "profissionalismo" todas aquelas criaturas!), a única coisa digna de nota, é a escala brutal das salas das slot-machines. Talvez umas 1000 a tocarem em simultâneo uma cyber música de fundo: zing-zing-zing. De plim-plim-plins de moedinhas a cair, não ouvi nada...
Outro pormenor a realçar, além do ar atabalhoado e atrapalhado dos croupier (das mesas de jogo cobertas com um verde relva sintético...), foi as respectivas fardas.... Apesar de rosa SHOCKING (o que até eventualmente podia ter alguma piada), são as fatiotas mais horrorosas e de mau corte que alguma vez vi. Pareciam vestidos de porquinhos dentro de máscaras mal sucedidas, e prontinhos para a matança.
Quanto às meninas do bar, dentro de uns vestidinhos pretos coleantes e de corte esfarrapado, mal se aguentavam em pé em cima de sapatos de plástico, a imitar verniz, os mais PIROSOS e de má qualidade que se pode arranjar (com esforço!).
Classificação: catástrofe total! Fiquem em casa a jogar a feijões!

© tim biskup