caroços engolidos
Cada um tem o seu peso e medida.
Há quem — eventualmente — valorize mais o peso. Para isso é necessário dominar bem a escala das medidas, mas tal perícia — infelizmente— não é para todos.
Ou não o é linearmente para mim, que escolho sempre a fruta pelo seu cheiro (mágico encanto perceptível e inebriante, de olhos fechados), por exemplo. Dificilmente consigo fazer avaliações directas através da textura aparente, declarada consistência, ou peso "real" da matéria. Penso apenas que, talvez utilize um método simploriamente mais intuitivo.
Mas a intuição, apesar de preciosa, por vezes (muitas) falha, e não são poucas as situações em que, descascada a maçã, aberta a melancia, cortado o abacate, descaroçada a cereja, ou simplesmente trincado o damasco, a tal textura e sabor se revele mais mole e amargo daquilo que foi antecipado e sonhado. Tão bem mais amargo...
No entanto, não é por causa desses enganos — com uma origem crédula e naïve —, que da próxima vez que escolher fruta saberei utilizar outra técnica, ou esteja atenta a outros sinais mais evidentes do seu potencial.
Um prenúncio de possível nova desilusão, bem sei. Mas o instinto... o instinto, nem sempre acertado — é certo — fala mais alto. E lá vamos atrás dele, novamente com olhar cego.
É tão triste deitar fruta, linda, apetitosa, viçosa e cheirosa no lixo.
Há quem — eventualmente — valorize mais o peso. Para isso é necessário dominar bem a escala das medidas, mas tal perícia — infelizmente— não é para todos.
Ou não o é linearmente para mim, que escolho sempre a fruta pelo seu cheiro (mágico encanto perceptível e inebriante, de olhos fechados), por exemplo. Dificilmente consigo fazer avaliações directas através da textura aparente, declarada consistência, ou peso "real" da matéria. Penso apenas que, talvez utilize um método simploriamente mais intuitivo.
Mas a intuição, apesar de preciosa, por vezes (muitas) falha, e não são poucas as situações em que, descascada a maçã, aberta a melancia, cortado o abacate, descaroçada a cereja, ou simplesmente trincado o damasco, a tal textura e sabor se revele mais mole e amargo daquilo que foi antecipado e sonhado. Tão bem mais amargo...
No entanto, não é por causa desses enganos — com uma origem crédula e naïve —, que da próxima vez que escolher fruta saberei utilizar outra técnica, ou esteja atenta a outros sinais mais evidentes do seu potencial.
Um prenúncio de possível nova desilusão, bem sei. Mas o instinto... o instinto, nem sempre acertado — é certo — fala mais alto. E lá vamos atrás dele, novamente com olhar cego.
É tão triste deitar fruta, linda, apetitosa, viçosa e cheirosa no lixo.
Etiquetas: no sense
2 Comments:
I hear you, sis!
oh-oh, imagino que sim.
infelizmente, né?... :(
(mas o perfume, ao menos é sempre bom) ;)
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