mudar de toilette
Fada do Lar,
Tenho acompanhado com interesse o desenvolvimento do seu blog, penso que é possivelmente das propostas net-democraticas mais interessantes que me tem chegado às mãos, de aspecto visual de fazer inveja a muitos, com uma variedade de assuntos absolutamente estonteantes, sempre atentos e pertinentes, e dando a entender que se trata de uma rapariga moderna, verdadeiramente a conhecer.
No entanto, constato que nestas últimas semanas o espaço que me tem proporcionado tanto prazer, se vem direccionando para um caminho de contornos demasiado cripticos, digamos, mais pessoais. Com todo o respeito que nutro pelo seu blog, não posso deixar, no entanto, de me ressentir como leitor atento que penso ser, dessa evolução, num sentido, no meu entender, demasiado "entre conhecidos".
Peço desculpa pela critica, ainda para mais porque me tenho resumido ao papel de um simples leitor, sem que nunca me tenha dignado à exposição natural deste tipo de "coisas". Esperando com alguma curiosidade uma nova etapa na evolução do seu blog.
Um respeitoso cumprimento. Bem haja.
[comentário colocado por "Henrique Gaspar" no post anterior]
Hoje vamos falar de coisas importantes, porque este blog anda muito amorfo...
Decidi trazer a resposta ao comentário do leitor "Henrique Gaspar" para um post, porque me parece um assunto interessante.
Desde já, obrigado pelo elogio, pelo interesse e também pela crítica, que considero bastante pertinente.
Apenas lamento que, sendo um leitor assíduo e atento, só agora tenha feito a sua primeira intervenção, pois penso que já poderia ter tido outras colaborações interessantes e activas no desenvolvimento deste blog.
Efectivamente nos últimos dias, entre receitas culinárias, gadgets e tupperwares, a fada*do*lar, "desviou-se" ligeiramente da rota que lhe é (tão e sempre) habitual, e sobre isso até já fez uma metáfora no post "so silly".
Se houve, ou está a haver, uma vertente de comunicação "mais pessoal" no conteúdo de alguns posts (por exemplo: um total de 4 publicados sobre a história do coelho Coentro) tal se deve unicamente ao empenho de um determinado grupo de participantes (entre amigos e conhecidos pessoais da fada e outros novos vizinhos "virtuais" descobertos através desta janela) que de uma forma não premeditada, criaram e alimentaram uma ficção no-sense através da desconstrução das respectivas identidades – prática que aliás está a ganhar adeptos...
Moldou-se dia-a-dia e absolutamente à mercê da evolução e imaginação dos comentários. Uma espécie de cadáver exquisito, digamos. Teve um começo, tem um meio e terá um fim, como muitos outros jogos – ou cumplicidades se preferirem – de diferentes naturezas que espero vir a criar e a alojar em conjunto convosco.
Não é nenhuma "ditadura" imposta aos leitores, dado que são eles próprios a manipularem o rumo dos acontecimentos (com a moderação e gestão da fada, é claro) e pode ser muito divertido, garanto. Mais para uns do que para outros, é certo, e se o jogo implicou "contaminações" entre blogs, então tornou-se mais rico, mais complexo, mais viciante e também mais difícil de seguir e eventualmente mais críptico e enfadonho. É natural e também falo por mim.
Como sempre afirmei, esta casa é uma caderneta de recortes de espírito cor-de-rosa e de alma democrática e receptiva às energias e ecos dos visitantes. Aliás, desde o início que apelo à colaboração, e muito do que aqui mostro é fruto da vossa preciosa ajuda e inspiração.
E é esse, para mim, o objectivo deste blog. Não ser apenas um espelho do ego da fada, estático, linear e para simples contemplação.
Ou para bocejar... de tão enfadonho ficou este post... ihihihihi.
Tenho acompanhado com interesse o desenvolvimento do seu blog, penso que é possivelmente das propostas net-democraticas mais interessantes que me tem chegado às mãos, de aspecto visual de fazer inveja a muitos, com uma variedade de assuntos absolutamente estonteantes, sempre atentos e pertinentes, e dando a entender que se trata de uma rapariga moderna, verdadeiramente a conhecer.
No entanto, constato que nestas últimas semanas o espaço que me tem proporcionado tanto prazer, se vem direccionando para um caminho de contornos demasiado cripticos, digamos, mais pessoais. Com todo o respeito que nutro pelo seu blog, não posso deixar, no entanto, de me ressentir como leitor atento que penso ser, dessa evolução, num sentido, no meu entender, demasiado "entre conhecidos".
Peço desculpa pela critica, ainda para mais porque me tenho resumido ao papel de um simples leitor, sem que nunca me tenha dignado à exposição natural deste tipo de "coisas". Esperando com alguma curiosidade uma nova etapa na evolução do seu blog.
Um respeitoso cumprimento. Bem haja.
[comentário colocado por "Henrique Gaspar" no post anterior]
Hoje vamos falar de coisas importantes, porque este blog anda muito amorfo...
Decidi trazer a resposta ao comentário do leitor "Henrique Gaspar" para um post, porque me parece um assunto interessante.
Desde já, obrigado pelo elogio, pelo interesse e também pela crítica, que considero bastante pertinente.
Apenas lamento que, sendo um leitor assíduo e atento, só agora tenha feito a sua primeira intervenção, pois penso que já poderia ter tido outras colaborações interessantes e activas no desenvolvimento deste blog.
Efectivamente nos últimos dias, entre receitas culinárias, gadgets e tupperwares, a fada*do*lar, "desviou-se" ligeiramente da rota que lhe é (tão e sempre) habitual, e sobre isso até já fez uma metáfora no post "so silly".
Se houve, ou está a haver, uma vertente de comunicação "mais pessoal" no conteúdo de alguns posts (por exemplo: um total de 4 publicados sobre a história do coelho Coentro) tal se deve unicamente ao empenho de um determinado grupo de participantes (entre amigos e conhecidos pessoais da fada e outros novos vizinhos "virtuais" descobertos através desta janela) que de uma forma não premeditada, criaram e alimentaram uma ficção no-sense através da desconstrução das respectivas identidades – prática que aliás está a ganhar adeptos...
Moldou-se dia-a-dia e absolutamente à mercê da evolução e imaginação dos comentários. Uma espécie de cadáver exquisito, digamos. Teve um começo, tem um meio e terá um fim, como muitos outros jogos – ou cumplicidades se preferirem – de diferentes naturezas que espero vir a criar e a alojar em conjunto convosco.
Não é nenhuma "ditadura" imposta aos leitores, dado que são eles próprios a manipularem o rumo dos acontecimentos (com a moderação e gestão da fada, é claro) e pode ser muito divertido, garanto. Mais para uns do que para outros, é certo, e se o jogo implicou "contaminações" entre blogs, então tornou-se mais rico, mais complexo, mais viciante e também mais difícil de seguir e eventualmente mais críptico e enfadonho. É natural e também falo por mim.
Como sempre afirmei, esta casa é uma caderneta de recortes de espírito cor-de-rosa e de alma democrática e receptiva às energias e ecos dos visitantes. Aliás, desde o início que apelo à colaboração, e muito do que aqui mostro é fruto da vossa preciosa ajuda e inspiração.
E é esse, para mim, o objectivo deste blog. Não ser apenas um espelho do ego da fada, estático, linear e para simples contemplação.
Ou para bocejar... de tão enfadonho ficou este post... ihihihihi.
A fadinha não quer agradar a gregos e a troianos mas está sempre disposta
a ser uma boa anfitriã providenciando acepipes variados, cocktails e confettis.
O ritmo e a música é à escolha dos convidados.
Basta que entrem e que queiram participar na festa!
a ser uma boa anfitriã providenciando acepipes variados, cocktails e confettis.
O ritmo e a música é à escolha dos convidados.
Basta que entrem e que queiram participar na festa!
E fazendo minhas as palavras de Henrique Gaspar, (identificado como porta-voz do Barão da Sé...), remato com um: bem haja para todos! ;-D
Etiquetas: blog games, fairy diary, soap opera
4 Comments:
APLAUDO! e a FESTA continua... BOA! BOA!
até à volta!
(ups!...ando à coca!)
Back again!!!
Então a soap opera já terminou? Eu ando um pouco lenta e não apanhei nada, mas isso é porque sou uma outsider!!!
lolol
Ou isso, ou a silly season está definitivamente nos meus neurónios.
Um bom fim de semana...eu vou aproveitar 4 maravilhosos dias de regresso ao paraiso!!
Pardalzinho
O pardalzinho nasceu
Livre. Quebraram-lhe a asa.
Sacha lhe deu uma casa,
Água, comida e carinhos.
Foram cuidados em vão:
A casa era uma prisão,
O pardalzinho morreu.
O corpo Sacha enterrou
No jardim; a alma, essa voou
Para o céu dos passarinhos!
Manuel Bandeira
Petrópolis, 10-3-1943
Ó Fadinha, cuida bem dessas asinhas!
Bjs
Cordonbleu,
Só podes ser uma outsider, porque estás outra vez de saída... e a silly season atacou-nos a todos, eheheheh
Have another very nice weekend!
Bjs
________________________
Mr.P
Pobre pardalito...
Excelente metáfora!
Mas na fairylândia não existem histórias tristes.
As minhas asinhas estão a salvo. A varinha mágica é que anda com as baterias em baixo...
Bisous!
Enviar um comentário
<< Home