domingo, março 31, 2013

honey bunny

Uma santa Páscoa, muitas amêndoas e, se possível, orelhas secas.

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segunda-feira, março 25, 2013

Bzzzzzzzzzzzz!

O que é o mais normal acontecer quando uma fada chega a casa, atira os sapatos para um canto e enfia os pézinhos nas pantufas? Hum?
Agora respondem todos em coro: Ser picada por uma abelha!
Correcto. Assim também eu, a resposta era fácil. Óbvia, diria, depois de uma vizinha ter descoberto que durante as obras no castelo, a entrada de uma colmeia há muito existente nos calabouços foi tapada, provocando a mudança de residência das suas moradoras para o buraco da saída do ar condicionado do meu vizinho. Mesmo por baixo do meu quarto...
Já o tinha avisado há uns tempos, depois de me ter cruzado com algumas criaturas às riscas pretas e amarelas a esvoçarem pela casa. Mas pelos vistos o problema não foi resolvido e fui incauta.
Até me vieram as lagriminhas aos olhos (caramba, como isto dói!) e amanhã já prevejo que não caiba nos sapatos, ou passe o dia ao pé coxinho. Mas fui vingada, enquanto desesperadamente googlava mézinhas milagrosas para curarem um dedo a crescer a olhos vistos, Dona Milú de La Mancha aspirou o bicho, ferrão incluido. Só espero que não tenha uma digestão muito incómoda...

Para aliviar a dor vou re-re-re-re-re-re-rever Pushing Daisies. 
Em particular o episódio apropriadamente intitulado "Bzzzzzzzzz!".

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sábado, março 23, 2013

Chocolatiers to Her Majesty The Fairy

Uma amiga de muitos, muitos, e muitos anos fugiu, há já outros tantos, para outro país.
Profissionalmente viaja regularmente pelo mundo inteiro mas em momentos especiais aterra no país natal, para mimar a família e os amigos.
Deve ser a única miúda que fica l-i-n-d-a a usar durante o inverno e de forma muito sexy e blasé, uns shorts. São às pintinhas, com ruffles, e de uma doce leveza e ingenuidade. Seguramente é isso que lhes confere um charme e carisma especial. Impossível de resistir.
Mesmo à distância, esta menina têm-me mimado com uma doçura especial. Em momentos muito importantes, bons e maus, com pequenos-nadas, mas que significam um mundo.
Está de volta à cidade, desta vez apenas por parcas horas, mas mesmo assim insistiu em dar-
me um abraço forte, nem que fosse por uns instantes. Fui ter com ela – atrasada, atrasadissíma, cheia de olheiras e stress –, e mesmo assim conseguimos ter um breakfast/brunch/lunch/afternoon tea, com os minutos e as recentes estórias da vida partilhados em catadupa.
Gostei muito (sublinhado) de estar com ela. Queria que soubesse quanto a admiro. Sem maternalismos, remontando aos anos em que a vi "crescer", de menina frágil à mulher fantástica em que se transformou. É linda, absolutamente, e novamente :)
E depois, uma singela fada fica ainda fica mais rendida com simples e singelos gestos que enchem o coração. Recebi uma caixinha linda de trufas de chocolate da Prestat, cujo lema só podia ser committed to trading fairly ;) Uma prendinha de pré-Páscoa.
São só três doces trufas. Uma para mim, outra para a Milú (eeeer... que não podendo ingerir tóxicos chocolates, afinal faz com que fiquem duas para mim), e a outra é, de quem a apanhar.
Obrigada querida Filipa, por este doce pedacinho de sabádo.

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sexta-feira, março 22, 2013

cheese rubber

Sou uma exagerada. Como sempre.
Tão inflamada estava com a aparição não anunciada da Primavera, que quase esqueci que no passado fim-de-semana até lhe dediquei uma pré-celebração. Convidada pelos compadres, lá fui com o padrinho até à serra, para assistirmos a mais uma actuação artística da menina dos nossos olhos: a pimpolha afilhada.
Destra, concentrada e como peixe na água na autonomia dos seus 10 anos, tocou numa Orquestra de Guitarras, num concerto comemorativo da Chegada da Primavera – cá está.
Já perdi a conta às performances da menina (especialmente de Dança) que já pisou por várias vezes alguns dos palcos mais ilustres desta capital e arredores. Desta vez bisou no Olga Cadaval, mas brilha de igual forma no Coliseu ou no auditório do CCB. Temos (mais uma) artista na família.
E a seguir ao espectáculo... esperava-nos o lanche. A comadre esmerou-se – como é hábito – e a malta empanturrou-se de pão saloio, compota caseira com nozes e passas, marmelada com amêndoas, queijadas de Sintra, rosquias artesanais, etc, etc, etc, tudo acompanhado de um leve e quentinho cházinho para a coisa deslizar melhor. No final, quase KO, e depois de ter ido namorar as frésias do jardim (as minhas flores favoritas) e ter ficado babada com o Artur (o novo cachorro da família e sério pretendente à pata da Milú), atirei-me para o sofá com um olho no dvd escolhido pela princesa: O Feiticeiro de Oz (só podia).
Mas curta foi a pausa pois a comadre já estava de volta à cozinha para preparar o jantar. Correcção: para a-c-a-b-a-r de preparar o jantar. Pouco mais de 2 horas após o térmito do opíparo lanche, já tinha um fumegante tabuleiro de arroz de pato prontinho a servir. 
Não há como evitar, lá em casa é sempre assim, e assim, e assim...
Consegui repetir duas vezes %-\ antes da sobremesa aterrar na mesa: um cheesecake de frutos vermelhos.
E parece-me que por aqui vou terminar o relato de tão aprazível domingo... ou corro o risco dos compadres me erradicarem da família. Basicamente tudo o que lhes sai das mãos facilmente roça a perfeição mas... este cheesecake sofreu um precalço que muito os perturbou. Após uma noite no frigorífico não se arrepiou como devia e continuou líquido como leite. O compadre não teve para meias medidas e vai de lhe atirar um pacote inteiro de gelatina em pó lá para dentro. O rapaz cheesecake reagiu energeticamente, transformando-se num sólido disco de... hum... digamos, borracha.
Entre muitas convictas mastigadelas, as piadas e os maus tratos que a sobremesa sofreu geraram apoplexias de riso o que quase provocou saídas de silicone pelo nariz... 
Mas estava muito bom, a sério! Então a base de bolachinha, a compota e as framboesas, oooohhh... nham, estavam daqui! Detrás da orelha!
Comadre, compadre, algures, ainda aí estão?  ;)

© fotos by pimpolha afilhada, que expeditamente mas enviou através do seu private gmail

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quinta-feira, março 21, 2013

*piú*piú*piú*

Em tempos idos eramos rigorosas nesta casa (e às vezes também distraídas). 
De hora, minutos e segundos marcados, aguardavamos os convidados, com emoção e ansiedade.
Hoje em dia... com a modernice das "estações antecipadas", nem sequer a boa da época mais piú-piú do ano consegue seguir o calendário. E ainda por cima chega antecipada o que, em termos de protocolo, demonstra uma grande falta de chá. Pessoalmente, preferia até que chegasse atrasada, mas pela etiqueta isso demonstraria ainda maior desfaçatez, enfim.
Concluindo, cá chegou ela, 24 horas antes do previsto, e a 20 de Março já pudemos proclamar oficialmente a chegada da Primavera. Ontem às 11h04 da manhã, para ser mais exacta.
Infelizmente com as pressas ficámos a perder, ela – que não foi convenientemente celebrada – e eu –, que nem um vestido garrido usei, nem umas flores no cabelo pus.
Isto anda tudo muito murcho. Valha-nos que ainda temos 92,79 dias pela frente. Piú.

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sábado, março 16, 2013

the great american (and portuguese) cake

 
No outro dia cometi a suprema bravura de entrar na Fnac. Aquilo que durante anos foi um hábito quase diário, passou a ser uma raridade e deixei de frequentar aquele antro de perdição, porque quando não há meios ($$$) evitam-se as tentações. E eu não gosto de sofrer mais do que é estritamente necessário.
Mas desta vez não resisti e, um pouco a medo, fui desfilando por entre os escaparates de muitos e muitos livros que me piscavam o olho, estendiam os bracinhos abertos, escancaravam as páginas, em pedidos e súplicas desavergonhadas. Leva-me! Leva-me! Leva-me!
Fui forte. Mesmo com olhos de Bambi e coração despedaçado, recusei todos estes pedidos de namoro. Até... chegar à mesa dos livros de cozinha. Pronto. Abarbatei o livro num segundo e corri para a caixa sem olhar para trás, e sem dar hipótese ao meu grilo falante para começar a sua retórica.
Considero este acto imponderado como um sinal positivo. Convenço-me que significa que algo em mim está pronto a regressar a pequenos nadas de que tanto gosto e que por tantas razões descurei. Passei de: quero fazer bolos, para: vou fazer bolos! :)
Não conhecia a Julie mas os seus creamcakes seduziram-me. Estou desejosa de experimentar as receitas – quase todas tradicionais e –, já agora, a versão dela do Red Velvet.
E delícia das delícias, a menina tem um blog e um site, onde – espante-se! – tem à venda muitos produtos da maravilhosa marca Wilton. Acabaram-se malas carregadas destes goodies vindos de New York (ou trazia eu, ou enviava-me a minha prima, ou lá vinha a pobre da minha tia ajoujada de farinhas e fermentos mágicos).
A Julie é norte-americana mas vive em Portugal desde 1998 e nas notas biográficas consta que:

"Formou-se em Artes Plásticas trabalhando primeiro como Ilustradora Profissional 
e mais tarde como Designer Gráfica.
Tem 33 sobrinhos, quatro cães e dois gatos"

Sinto que somos almas gémeas, ou quase. 
Afinal, para a perfeita sintonia só me faltam 33 sobrinhos, três cães e dois gatos.
 
"O calor do fogo e o do coração são, sem dúvida, 
dois maravilhosos ninhos para fazer crescer coisas boas."
Querida Julie, subscrevo de cruz.

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quarta-feira, março 13, 2013

uma geral

É disto que eu preciso. Limpezas profundas e rearranjo da big picture.
(na casa e em mim própria...)

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domingo, março 10, 2013

economia de escala

Para encerrar um fim-de-semana exclusivamente dedicado às lides domésticas, nada como efectuar mais uma ida ao supermercado. Além de a deslocação ser imperiosa para encontrar os amigos vizinhos (nunca falha) e pôr a conversa em dia, também necessitava de repôr alguns productos de limpeza (esgotei o stock), e acima de tudo, improvisar um jantar ready-made porque as limpezas ainda não chegaram ao fogão...
No balcão da charcutaria fui surpreendida com "a promoção do dia": Quer um frango assado? Pague 1 e leve 2!
Refleti durante uns segundos e aceitei a oferta. Crise é crise.
Portanto, estás a ouvir-me Milú Maria? Hoje temos para jantar um franguinho quentinho e acabadinho de assar, amanhã frango frio – que também é muito bom –, terça-feira salada de frango, no dia seguinte umas sandochas de frango com alface, a seguir um arrozito com frango rapado dos ossos e, lá para sexta-feira, umas empadinhas ou croquetes.
Na poupança é que está o ganho. E sorte tenho eu, que gosto de frango.

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quinta-feira, março 07, 2013

ai-fónico

 *****suspiro*****
Olhem, nem sei que diga. Até dói. Como é que é possível?!
Vai uma fada inocuamente jantar com queridos amigos e, quando chega a casa da anfitriã, segundos depois de pousar o casaco e ainda antes de ter tido oportunidade de beijocar toda a gente ou pegar num copo de vinho para bebericar uns golinhos relaxantes, é-lhe pespegado nas mãos um tijolinho embrulhado em forma de prenda, tal qual como se ainda fosse Natal.
Oi? Então? O Natal é daqui a mais de 9 meses e só algures em Setembro é que canto os parabéns!
Nada a fazer, com esta gente não se brinca.
Com um ponto de interrogação estampado na cara, lá abri o pacotinho (pequenino, compacto e pesado...) e de repente aterraram-me os queixos no chão.
Não vale a pena descrever a barafunda que se viveu nos momentos seguintes.
Sobrevivi com guinchos e gemidos aos vários chiliques que sofri. E já não recordo quantas vezes insultei e barafustei com a amiga (amiga? essa mera palavrinha não chega!) que me fez a oferta. A sério, nem estou em mim.
Resumindo, tenho um novo e cintilante bichinho na família, pelo qual há muito suspirava e desejava, e que muito vai ser mimado e estimado.
Para já, tenho que aprender convenientemente a funcionar com ele, e a manejá-lo com perícia (cheira-me que vou ter que cortar drasticamente as unhacas...) mas o amor à primeira vista foi imediato, obviously.
Faltam agora algumas vestimentas a condizer, para o agasalhar e proteger. Vou dedicar os próximos dias a providenciar isso. Sugestões? :)))
Querida e maravilhosa amiga Mafagaguinha, em TUDO, superas todos os limites do impensável. Enough is enough! Por favor, agora deixa – mesmo que só por um bocadinho – seja a minha vez!

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quarta-feira, março 06, 2013

até que a voz me doa

Estrepitoso!
Creio que tal não acontecia desde os meus 14 ou 15 anos.
Ontem passei a noite inteira ao telefone com uma amiga do coração. Atarrachada ao fio da parede, ouvi e palrei entusiasticamente durante horas e horas e horas. Sentada no chão, esticada na cama, encostada à parede, a fazer festinhas à Milú, com um quadrado de chocolate na boca, até enquanto limpava o pó a um móvel :)
E tomem por literal a referência a "horas e horas e horas". Para ser rigorosa, a conversa durou entre as 21h43m e as 02h02m. Um total exacto de 4 horas e 19 minutos...
Bom, vou ser honesta, talvez tenham sido apenas 4 horas e uns 17 minutos, dado que ambas fomos obrigadas a uma breve pausa para, hum, eeeerrr, pois... fazer xixi <:>
Enfim, uma maçada, estas condicionantes que chegam sempre em muito má altura, que fazem perder a linha do raciocínio e desperdiçar tempo precioso.
E ficou tanto por dizer. Tchhhh.

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terça-feira, março 05, 2013

no bed of roses

Se o karma for algo em que devemos acreditar, chego a duas possíveis conclusões que muito me perturbam: ou fui uma cabra descomunal numa qualquer vida passada ou vou ser deslumbrantemente feliz numa próxima. Mas por enquanto, o que me resta é apenas esta, a vidinha do meio.
Como nenhuma das hipóteses me convence em pleno, nem aceito a teoria simples da vida madrasta, acredito piamente que algures por volta de 2006, devo-me ter distraído e partido um espelho.
Volvidos 7 anos a cortar-me nos cacos, a lamber muitas feridas e a aguentar a dor, acredito igualmente que não há sorte que sempre dure, nem azar que nunca acabe (com ênfase neste último).
Neste equilíbrio de forças há algo que também me assusta pois, sem margens para dúvidas, sou uma sortuda imensurável.
Tenho amigos muito especiais (desde sempre) e pouco mais importante do que isso.
Humildemente, um dia queria conseguir retribuir nem que fosse numa ínfima parte, o enorme apoio e carinho que me têm dado em tantos momentos e situações.
Desejava ter a capacidade de dizer tanta coisa que representasse um IMENSO agradecimento.
Tanto, tanto, tanto, e tudo, e tudo, e tudo...
Elder (mil vezes), Patrícia, Catarina, Anabela, Mafalda, Levina, Jorge BX, Henrique, Ida, 
Carlos, Fernando, Isabel, Cristina, Hugo, Paula, Sari, Jorge, Nuno, Elisabete, Sílvia, Joaquim, Paulo, e ainda, Alice G., Maria, Ricardo, Filipa, Antonieta, Joy, Balhô, 
Raquel, Augusta, Graça, Henrique F. Eduarda, Artur, Alice, Victor, Rita, Rui, 
Maria João, Sara, Sandra, Mafalda P.
e a mais uma bela mão cheinha deles, por tantas razões
 

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domingo, março 03, 2013

rainha mãe

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in my heart, forever and ever
in loop, forever and ever, always on play
in loop
forever and ever, never forgotten


in loop 




forever and ever

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