segunda-feira, março 24, 2008

santa engrácia



Pelas barbas de Merlim!
Será que um dia vou conseguir livrar-me de um maldito trabalho que me persegue há mais de 6 meses???
E será que um dia vou conseguir exterminar uma (nova) praga de formigas que me invadiu a cozinha???
Eu sei, eu sei... perguntas retóricas.
Entretanto espero que todos vós tenham usufruido de uma muito santinha Páscoa. Por mim, concedi-me uma generosa ração de amêndoas (das de chocolate...) para adoçar a boca e amansar os nervos. Ai vida!

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terça-feira, março 18, 2008

pata no charco



Mais um bocadinho de lenha na fogueira e de água na fervura...
Muito a propósito do post anterior, e por coincidência, há poucos dias a folhear languidamente um dos meus livros da estóica Laura Santos, deparei-me com a seguinte sugestão culinária:

Coxas de rã de fricassé
Passam-se as coxas de rã por água a ferver e pelam-se. Numa caçarola, deita-se caldo, vinho branco, pimenta, sal e uma colher de farinha desfeita em manteiga.
Cozem-se durante uns 20 minutos. Bate-se uma ou duas gemas, juntam-se ao molho onde foram cozidas as rãs (depois deste esfriar), com salsa picadinha e volta ao lume a cozer as gemas; tira-se do lume e deita-se-lhe umas gotas de vinagre.


E já a nossa inestimável Bertha Rosa-Limpo enfabula — e muito bem — na bíblia Pantagruel:
Fina, saborosa, delicada, de fácil digestão, a carne de rã em qualquer parte do mundo tem sempre um lugar de muito apreço entre os bons gastrónomos. Só se consomem os membros inferiores, cortando-lhes as patas e escaldando-os com água a ferver para os esfolar, porquanto as restantes partes do corpo pouco mais possuem a bem dizer do que ossos, peles e vísceras.

A meu ver insinua-se um paralelo à polémica aqui desencadeada a propósito de escargots...
Mas volto a repetir: quem ainda não provou não sabe o que perde...
(a fada nega veementemente qualquer perseguição ou ataque pessoal a batráquios seus amigos) ;)

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quinta-feira, março 13, 2008

frog sautée



A constipação já não serve de eterna desculpa para o meu silêncio, mas esta vaga de bloqueio mental-ó-preguiçóide-ó-bloguístico aniquilou-me toda e qualquer réstia de imaginação para aqui postar. Por isso vou socorrer-me de material e estórias alheias para ir alimentando a minha very silly reputation.
Esta preciosidade foi-me gentilmente remetida pela ilustre amiga Carapau de Corrida.
E afinal, do que nós gostamos é de contos de fadas, princesas, castelos e sapinhos... certo?


***CONTO DE FADAS PARA SOLTEIRAS DO SÉCULO XXI***
Era uma vez, numa terra muito distante, uma linda princesa, independente e cheia de auto-estima que, enquanto contemplava a natureza e pensava em como o maravilhoso lago do seu castelo estava de acordo com as regras de protecção ecológica, deparou-se com uma rã.
Então, a rã pulou para o seu colo e disse:
Linda princesa, eu já fui um príncipe muito bonito. Uma bruxa má lançou-me uma maldição e eu transformei-me nesta rã asquerosa.
Um beijo teu, no entanto, pode transformar-me de novo num belo príncipe e poderemos casar e constituir um lar feliz no teu lindo castelo.
A minha mãe poderia vir morar connosco e tu poderias preparar o nosso jantar, lavar as roupas, limpar o castelo, criar os nossos filhos e iríamos ser felizes para todo o sempre...
Nessa mesma noite, enquanto saboreava pernas de rã à sautée, acompanhadas com um cremoso molho de cebola e um finíssimo vinho branco, a princesa sorria e pensava:
"Nem morta!"

Até amanhã... ;)

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quarta-feira, março 05, 2008

sweet X



Hoje — um momento histórico — revelo ao mundo a minha receita maravilhó-secreta!
Depois de muitos anos de comprovado sucesso e inúmeras solicitações, cá vai a divulgação pública.
Para mais de 8 pessoas é só duplicar a quantidade dos ingredientes referidos (como é o caso apresentado nas imagens).
Esta sobremesa foi feita por pedido expresso e em honra da festa de aniversário da minha mui querida ex-vizinha Mrs. Di (corria o passado mês de Janeiro...).
Mais fácil é impossível, por isso experimentem sem medos! Palavra de fada.

1 embalagem de mix de frutos silvestres congelados
1 pacote de mascarpone
1 lata de leite condensado
açúcar q.b.
um xiripiti de vodka


Desta vez optei por mirtilos e framboesas. Ponham num tacho, polvilhem com 2 ou 3 colheres de açúcar (eu gosto do sabor bem ácido para contrastar com o doce do creme), regem com um fio de vodka e levem a lume brando até começar a formar um xarope. ATENÇÃO: a ideia é que os frutos NÃO se desfaçam numa papa. Retirem e deixem arrefecer.
Entretanto numa tijela batam o mascarpone durante 1 ou 2 minutos e juntem o leite condensado em fio. Batam até ficar um creme homogéneo e bastante espesso (às vezes também junto uma pitada de açúcar baunilhado).



Quando os frutos estiverem mornos coloquem no fundo de uma taça. Se usarem uma transparente o efeito será muito mais dramático :)


Com cuidado coloquem o creme por cima a cobrir os frutos e decorem a gosto. Muitas vezes uso apenas um pauzinho de espetadas para desenhar espirais no creme branco, rematado com algumas bagas frescas.



Como vos disse faço este doce há anos e anos e fui eu que o inventei num qualquer momento de desespero antes dos convidados chegarem para o jantar.
Toda a gente pergunta o nome da receita. Eeeeerrr... nunca sei o que responder. Mas acho que merecia ser baptizada. Alguém quer dar-me uma ajuda?

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terça-feira, março 04, 2008

lazy



Ando por aqui, no rescaldo da gripe, a mongar no meu boudoir
e a ser vítima de uma enorme preguiça em postar...
Está mal.

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